Jornal Estado de Minas

HORIZONTES

Gigante 100% SUS, Santa Casa acompanha a saúde de BH há mais de um século

 
A primeira instituição de saúde de Belo Horizonte, a Santa Casa BH, completa 124 anos de história neste ano. Fundada em 1899, apenas dois anos após a inauguração da nova capital mineira, a instituição se consagrou como a maior prestadora filantrópica de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais e uma das maiores do Brasil, oferecendo atendimento em 40 especialidades médicas e atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).





O hospital funcionava originalmente em um pavilhão na esquina da Rua Ceará com a Avenida Francisco Sales, no Bairro Santa Efigênia, Região Leste de BH. O prédio da Santa Casa BH como conhecemos hoje foi inaugurado em 1946 e é resultado de um projeto  assinado pelo arquiteto Raffaello Berti. Com 32 mil metros quadrados, o edifício tem 13 andares,  com alas de atendimento, UTIs e enfermaria.

Neste ano, após o reposicionamento da instituição, o Hospital passou a se chamar Santa Casa BH Hospital de Alta Complexidade e não é o único empreendimento pioneiro da organização. A instituição dispõe de uma Funerária, que este ano se ampliou como Assistência Familiar Santa Casa BH, com 123 anos de história, sendo a primeira da capital. Próximas ao hospital estão outras unidades que compõem a Santa Casa BH como o São Lucas Hospital Particular e Convênios, os Ambulatórios Especializados Santa Casa BH (antigo Centro de Especialidades Médicas), Faculdade de Saúde Santa Casa BH e Instituto Geriátrico Santa Casa BH.

Atualmente a casa de saúde cuida de pacientes vindos de 90% dos municípios mineiros. São mais de 3,4 milhões de atendimentos por ano em 1.200 leitos que compõem ambulatórios coordenados por mais de 8 mil funcionários, entre colaboradores e médicos. De acordo com a instituição, atualmente, o foco é na cultura de resultados, qualidade e eficiência e a meta é “conquistar o reconhecimento como hospital de excelência pelo Ministério da Saúde.”

*Estagiária sob supervisão da subeditora Rachel Botelho