Jornal Estado de Minas

BAIRRO PLANALTO

Confusão em escola tem pedradas e mãe ameaçando alunos com arma de choque

Uma escola estadual foi palco de confusão na tarde dessa quinta-feira (9/3), no Bairro Planalto, Região Norte de Belo Horizonte. A mãe de um dos alunos foi até a instituição para tirar satisfação com colegas do filho que, de acordo com o boletim de ocorrência, estariam fazendo bullying com o jovem. Mas ele estava tirando fotos íntimas de uma colega, segundo os alunos. Em meio às acusações de ambos os lados, a mulher pegou uma arma de choque e ameaçou os menores, que reagiram com pedradas. 





De acordo com o BO, o jovem tem 18 anos e relatou à mãe que, além do bullying, estava sofrendo ameaças de morte na Escola Estadual Maria Luíza Miranda Bastos. A mulher foi ao local para conversar com os alunos e encontrou a adolescente, de 15 anos, que o ameaçou. 

Enquanto conversavam, outros estudantes começaram a gritar e pegaram pedras e arremessaram contra ela e o filho. Em seguida, a mulher pegou uma arma de choque, alegando que era para se proteger do grupo e fazer com que os arremessos parassem. Ela e o filho correram para um batalhão da polícia, que fica perto da instituição procurando ajuda.
Ainda segundo o boletim, quatro adolescentes estavam envolvidos na confusão e afirmaram que outro estudante estava assediando uma das meninas e tirando fotos das alunas pela janela do banheiro feminino. A menina informou que o colega tinha várias fotos pornográficas no celular e se aproximou dele mandando "ficar esperto". 





No fim da tarde, o rapaz acompanhado e a mãe foram para porta da escola e começaram a fazer ameaças. Os colegas tentaram proteger a adolescente e a dupla pegou pedras e atirou contra o grupo. 

Segundo a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, a Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana C, responsável pela unidade, está "apurando os fatos e orientando a direção escolar a acionar o Conselho Tutelar e o Ministério Público (MPMG) para ajudar na condução do caso".

Já a Polícia Civil informou que as investigações seguirão em andamento na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, mas, por se tratar de uma ocorrência envolvendo menores, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a investigação está sob sigilo.