Jornal Estado de Minas

GREVE DO METRÔ

Metroviários de BH decidem manter greve com escala de 60%

Metroviários de Belo Horizonte decidiram continuar em greve em assembleia nesta terça-feira (13/9). Iniciada em 25 de agosto, há cerca de três semanas, a paralização é motivada pelo processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que opera o metrô de BH.





 

“Enquanto o interesse do trabalhador estiver em segundo plano, manteremos a greve”, afirma o presidente do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (SindMetro), Daniel Gloria. Segundo ele, por ora não está descartada uma paralisação total.

Os metroviários afirmam que a privatização, aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) vai levar à demissão dos funcionários concursados e ao aumento da passagem. A categoria teme a demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam no Estado.

 

Uma liminar concedida pela Justiça à CBTU dois dias após o início da greve obrigou os trabalhadores a manter o funcionamento do metrô com 60% da capacidade. O Sindmetro afirma que, desde então, a empresa está descumprindo o acordo e funcionando acima da capacidade estipulada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).



A CBTU afirma que durante a greve as bilheterias do metrô funcionam das 5h40 às 23h e as estações estão abertas das 5h15 às 23h para quem já possui cartão ou bilhete. Os intervalos são de 9 minutos nos horários de pico e 25 minutos nos horários de vale.

O horário de pico da manhã é das 6h às 8h30 e o horário de pico da tarde é das 16h30 às 19h. Aos sábados, os trens terão intervalo de 20 minutos até 12h (meio dia) e 25 minutos após este horário. Aos domingos, o intervalo entre trens será de 32 minutos, durante todo o dia.