Jornal Estado de Minas

INVESTIGAÇÃO

PF deve ouvir esta semana delegado preso na Casa de Custódia

“A PCMG reforça que não admite desvios de conduta, assegurando total independência nos trabalhos correcionais”, afirmou, em nota, a Polícia Civil, sobre o delegado Rafael Lopes Azevedo, conhecido como “Tchô Tchô”, que se entregou à Corregedoria da corporação no último sábado (9/7) e está na Casa de Custódia da corporação, no Bairro Horto, em Belo Horizonte, onde permanece à disposição da justiça.



Ele ainda não foi transferido para a Polícia Federal, o que deve acontecer ainda esta semana.


O policial é investigado pela PF, que coordena a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), composta ainda pelas polícias Civil, Militar e Penal, que cumpre determinação da 2ª Vara de Tóxicos.

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O delegado é ex-chefe da Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto, Roubo e Desvio de Cargas, e está na Casa de Custódia da Polícia Civil, no Bairro Horto, Região Leste da capital mineira, onde está à disposição da Justiça.


No último sábado, o delegado se apresentou à Corregedoria de Polícia Civil, acompanhado de seu advogado. Depois de cumpridos as formalidades de praxe, ele foi recolhido à Casa de Custódia da Polícia Civil.


O delegado seria responsável por uma série de outros crimes, pois estaria envolvido não só com o tráfico de drogas, mas também com empresas fantasmas e de lavagem de dinheiro, com o uso de laranjas, colagem de veículos que seriam do Exército e ainda um assalto envolvendo pedras preciosas, que envolveria um grupo político e também paramilitar.