(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas RECOMPOSIÇÃO SALARIAL

Professores da rede privada decidem entrar em greve por tempo indeterminado

Categoria teve reajuste negado pelo sindicato patronal; paralisação será a partir da próxima segunda-feira


01/06/2022 13:20 - atualizado 01/06/2022 17:44

Duda Salabert discursando
Vereadora e professora Duda Salabert esteve presente e declarou novamente seu apoio a causa (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Os professores das escolas privadas de Belo Horizonte decidiram, nesta quarta-feira (1º/6), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (6/6). Depois de semanas de negociação, a categoria teve o pedido de reajuste negado pelo sindicato patronal. 

 

Os professores da rede particular de ensino reivindicam uma recomposição salarial de 19,7%, acrescida de 5% de ganho real, além das perdas inflacionárias. De acordo com os docentes, a oferta das escolas é de 5% de reajuste para profissionais do ensino básico e 4% para os de ensino superior.

 

A greve está prevista para acontecer nas instituições privadas de Belo Horizonte e de outras quatrocentas cidades de Minas onde Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep), também abrange. Somente duas escolas ficaram sem aula, de acordo com o Sinep nesta quarta-feira.

 

Nesta quarta-feira (1º/6), os professores realizaram assembleia geral e anunciaram paralisação, a exemplo do que ocorreu em 24 de maio. No último encontro, que ocorreu na terça-feira (24/5), a vereadora e professora de literatura Duda Salabert (PDT) estava presente e manifestou seu apoio à causa. Hoje, ela também participou do protesto e reafirmou que a recomposição salarial é necessária para fortalecer a categoria novamente. 

 

Leia também:  Professores de escolas particulares pedem reajuste salarial na ALMG

 

A presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro), Valéria Morato, disse que a categoria tenta recuperar perdas

altas nos salários dos últimos anos: "A greve não diz respeito primeiramente a nenhum direito a menos. O sindicato patronal insiste em retirar direitos dos professores e professoras do setor privado. Além disso, demonstra desvalorização no modo como trata os professores quando oferece 5% para educação básica, e 4% pro ensino superior, sendo que o INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] de 2022 é 11,73%", argumentou. 

 

Ela acrescentou também que o valor do reajuste proposto não recompõe nem a metade do INPC de 2022.  

 

* Estagiária sob supervisão da editora Ellen Cristie. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)