Os docentes das escolas particulares de Minas Gerais voltaram a rejeitar a proposta apresentada pelos donos das instituições de ensino nas negociações da campanha reivindicatória deste ano. A assembleia foi realizada neste sábado (30/4).
A categoria decidiu, ainda, que fará um protesto no próximo dia 12: "Rejeitaram a proposta patronal e reafirmaram a luta pela pauta de reivindicações", disse, ao Estado de Minas, a presidente do sindicato dos professores, Valéria Pires Morato.
Além do protesto, uma nova assembleia foi marcada pelo Sinpro Minas para o dia 14, em Belo Horizonte, para debater a possibilidade de greve.
A categoria cobra recomposição salarial de 23,4%. O índice é referente às perdas inflacionárias de 2020, 2021 e 2022, além de 5% a título de valorização.
A entidade reivindica, ainda, os direitos fixados na convenção coletiva de trabalho (CCT) firmada em 2019.
A proposta apresentada pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) prevê reajuste de 5% aos trabalhadores da educação básica. No que tange aos professores do ensino superior, a oferta de aumento é de 4%.