Jornal Estado de Minas

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Ameaça de tiros em escolas de Uberlândia era falsa, afirma PM


A Polícia Militar desmentiu a possibilidade de ataques em escolas municipais e estaduais de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, nesta segunda-feira (7/3), depois de ameaças falsas terem sido divulgadas por meio de redes sociais. Em uma das mensagens, pelo menos 19 instituições de ensino públicas foram citadas como locais de possíveis massacres. Uma pessoa de fora da cidade pode estar envolvida com a mentira.



 
Em entrevista coletiva, o comandante do 32º Batalhão da Polícia Militar informou que o caso se tratou de um trote, mas que nesse momento não poderia revelar quem é o principal suspeito das ameaças.
 
Na manhã desta segunda-feira, equipes da PM fardadas e também da inteligência acompanharam a entrada de alunos em várias escolas da cidade do Triângulo Mineiro, inclusive buscando levantar informações com os estudantes e direções da instituições de ensino.
 
Em mensagens que circularam por redes sociais, era dito que a PM havia recebido denúncias de massacres em escolas municipais e estaduais e que 19 delas já tinham cancelado as aulas nesta segunda. Um dos motivos apontados pela mensagem seria a falta de efetivo policial.




 
Em mais uma mensagem a ameaça teria vindo por meio de recado de um aluno do terceiro ano do Ensino Médio da escola estadual Américo René Giannetti, no bairro Tabajaras. O recado dizia que hoje haveria “coisas que vocês não querem ver”.
 
A desmentir o trote, o comando do 32º Batalhão da PM ainda informou que, ainda no fim de semana, houve conhecimento das ameaças, que passaram a crescer neste domingo. Não houve qualquer aviso direto à polícia, com dito nas mensagens. A PM foi procurada pelas direções de algumas escolas de Uberlândia, quando o assunto passou a viralizar em redes sociais.
 
Mensagem de ameaça a uma escola (foto: Reprodução/Redes sociais)
 
 
Aulas normais
Tanto a PM quanto a Superintendência Regional de Ensino e a Prefeitura de Uberlândia tranquilizaram pais e responsáveis sobre a segurança nas escolas. As aulas transcorreram normalmente nesta segunda.
 
Susto
Em redes sociais, muitos pais apontaram preocupação mesmo após o pronunciamento da Polícia Militar. “Eu não pago para ver, meu filho não vai para a escola hoje”, disse uma mãe. “Mesmo assim os pais vão ficar com medo agora”, afirmou outra mulher. “Até que se prove o contrário não arrisco em mandar meu bem mais precioso para escola”, comentou mais uma mãe.