Na última semana, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, atingiu a 90% da população acima de 12 anos com o ciclo completo de imunização contra a COVID-19. Em relação à vacinação de primeira dose essa índice chega a 99,5% da população da cidade. A cobertura vacinal implicou na redução das mortes e de internações por coronavírus.
De acordo com número da prefeitura, com 11 meses desde o recebimento das primeiras doses de imunizantes contra a doença, mais de 550 mil pessoas totalmente imunizadas, sendo duas doses ou doses únicas. Outras 117,8 mil doses de reforço também foram aplicadas no município.
Só na última semana, mais de 43 mil pessoas receberam doses extras, terminaram o ciclo ou receberam as primeiras aplicações. A Secretaria Municipal de Saúde informou que novos cronogramas serão divulgados assim que o município receber novas doses do estado.
Ainda conforme a secretaria local, a cidade está entre as maiores cidades de Minas Gerais em termos de recebimento e distribuição de unidades de imunizantes, atingindo a marca de aproximadamente 93% das doses recebidas e já aplicadas. Isso mantém o município à frente, por exemplo, de Belo Horizonte (90,17%), Contagem (91,51%) Juiz de Fora (90,16%) e Uberaba (92,86%), conforme respectivos vacinômetros municipais e estadual verificados até na última quinta-feira (23/12).
Reflexo no atendimento
No mês dezembro, por exemplo, foram registradas cinco mortes por COVID-19, número bem abaixo de dezembro de 2020. Entre o dia 1º daquele mês até o natal do último ano, a cidade registrou 21 mortes, em um contexto sem vacinação e de cidade ainda com restrições de deslocamento e de comerciais. Hoje a cidade tem apenas 3% dos leitos de UTI voltados para pacientes com coronavírus em uso e 38% dos leitos de cuidados intensivos em geral ocupados.
No mês dezembro, por exemplo, foram registradas cinco mortes por COVID-19, número bem abaixo de dezembro de 2020. Entre o dia 1º daquele mês até o natal do último ano, a cidade registrou 21 mortes, em um contexto sem vacinação e de cidade ainda com restrições de deslocamento e de comerciais. Hoje a cidade tem apenas 3% dos leitos de UTI voltados para pacientes com coronavírus em uso e 38% dos leitos de cuidados intensivos em geral ocupados.
“Receber a dose da vacina é uma proteção da saúde do indivíduo e um bem para a comunidade para controlarmos a doença e evitar, novamente, uma superlotação dos leitos. A prova da eficácia da vacina está na redução da taxa de internação e nos óbitos nos últimos meses. Para continuar com essa estabilidade, as pessoas precisam comparecer aos agendamentos”, disse a coordenadora do Programa de Imunização, Cláubia Oliveira.