Jornal Estado de Minas

NO SUL DE MINAS

Alunos são contaminados por COVID-19 e escola suspende aulas presenciais

Uma escola da rede pública de ensino em Passos, no Sul de Minas, suspendeu as aulas presenciais de todas as turmas por 14 dias, começando nesta quinta-feira (9/12). O motivo: a unidade de ensino tem três alunos contaminados pela COVID-19, sendo dois no turno matutino e um no vespertino. No colégio estudam alunos dos anos iniciais e anos finais.




 
O comitê gestor informou a suspensão e os motivos aos pais ou responsáveis pelos alunos, nessa quarta-feira (8/12), por meio das redes sociais. “Vamos terminar o ano letivo no dia 17/12/2021 em formato online. Peço por gentileza enviar as fotos das atividades para os professores que estarão disponíveis no horário de aula pelo grupo de WhatsApp da escola”, diz o comunicado.

Por meio de nota oficial, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais informou que, seguindo as orientações da Secretaria de Estado da Saúde, o atendimento na Escola Estadual Neca Quirino, em Passos, foi suspenso preventivamente nesta quinta-feira (9/12). A Escola Estadual Abraão Lincoln, que está em obras e provisoriamente coabita com a unidade, também suspendeu as atividades.

A medida foi tomada após o monitoramento de três casos confirmados de COVID-19, entre alunos. Desta forma, os estudantes seguem desenvolvendo as atividades de forma remota até o final do ano letivo, que termina no dia 17. A Escola Estadual Neca Quirino possui cerca de 150 estudantes matriculados e, na Escola Estadual Abraão Lincoln, são cerca de 145.




 
As demais 14 escolas estaduais do município seguem ofertando as aulas de forma presencial.
 
A diretora estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) e coordenadora da Subsede Regional de Passos, Maria Antônia Mourão Barbosa Fonseca, disse que a escola já tomou as providências dispensando funcionários e não retornará às aulas este ano.

“Já comuniquei à sede Central, pois o Sind-UTE registra e informa todas as escolas das regiões do Estado que passam pelo mesmo problema. Assim que temos a informação ou denúncia, procuramos ver a situação com os gestores das escolas”, afirmou, ao reforçar que o sindicato não aprova o retorno das aulas presenciais como foi imposto pelo governo, faltando pouco mais de um mês para o fim do ano letivo.

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