Jornal Estado de Minas

Atropelamento e morte

Polícia conclui que morte em atropelamento foi homicídio doloso

Homicídio doloso. Essa a conclusão da Polícia Civil nas investigações da morte de um funcionário da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), César Bastos, morto num atropelamento por um coletivo, em agosto deste ano, na Avenida Sinfrônio Brochado, no Barreiro, Região Norte de Belo Horizonte.






Segundo o delegado Rodrigo Fagundes, do Detran-MG, o motorista do ônibus agiu de forma deliberada, não respeitou a faixa de pedestre e atirou o ônibus contra a vítima, que caiu e foi atropelada pelas rodas do veículo.


Uma das peças que constam do inquérito é uma imagem, muito forte, do momento em que a vítima está à frente do coletivo, acenando para que o morista esperasse que ele terminasse de atravessar a faixa, mas ao invés disso, o motorista arrancou o ônibus, atropelando o homem e deixando o local.


Nas imagens, é possível ver, perfeitamente, um ônibus azul arrancando, depois da faixa de pedestre, e a vítima já atravessando a rua. O homem acena para que o ônibus o espere, mas o  motorista, deliberadamente, avança com o coletivo e literalmente derruba a vítima e passa por cima dela.





Segundo o delegado, testemunhas afirmaram que a vítima atravessava a rua, na faixa de pedestres, quando o condutor do  ônibus da linha 3053, que faz o itinerário entre a Estação Barreiro e o Barro Preto, na capital, atropelou a vítima deliberadamente. O homem caiu no chão e, em seguida, foi atingido pelas rodas do veículo. Em razão dos ferimentos, a vítima morreu no local.


“Estou fazendo o indiciamento do motorista por homicídio doloso, agravado por motivo fútil”, diz o delegado. A pena, em caso de condenação, varia de 12 a 30 anos de prisão.



 

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