Jornal Estado de Minas

LESTE DE MINAS

Violão é mais uma pista para a PCMG desbaratar quadrilha de fraudes on-line

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) conseguiu impedir a entrega de um violão a um homem que havia adquirido o instrumento em um site de compra e venda. E restituiu o instrumento à pessoa que o vendeu por meio de intermediação com o site. Não fosse isso, o vendedor teria caído em um golpe aplicado por esse sistema fraudulento.




 
Conforme apurado pela PCMG, o vendedor do violão, que mora em Governador Valadares, teria negociado a venda do instrumento pela internet, sendo que a entrega seria feita para um homem em Brasília (DF).

O violão está avaliado em R$ 3 mil. Segundo a Polícia Civil, o comprador que iria receber o violão é parte de uma quadrilha de estelionatários que está sendo investigada pela PCMG, em Valadares.
 
A ação policial que interceptou o envio desse violão em uma empresa de transportes foi realizada na sexta-feira (19/11), em Governador Valadares, e faz parte das investigações sobre estelionato, iniciada em setembro deste ano, após a prisão de uma mulher de 37 anos.




 
Nessas investigações, a equipe da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações identificou a transação para a venda do instrumento depois de uma análise pericial feita no celular da mulher, que está no presídio de Valadares. 
 

Esquema de fraudes on-line

O esquema de fraudes desenvolvido nesse site foi descoberto em setembro pela PCMG depois que um rapaz, de 26, relatou ter anunciado a venda de um notebook em uma plataforma on-line.
 
E contou que um outro homem enviou mensagem para ele, por meio de um aplicativo, se identificando como diretor comercial de uma grande empresa de Valadares.

Esse suposto gerente disse que compraria o notebook e que a secretária dele encontraria o rapaz para realizar o pagamento e pegar o produto.

O rapaz, então, encontrou a suposta secretária em um shopping center, entregou o notebook para ela e recebeu como pagamento um cheque no valor de R$ 2.100.




Junto ao cheque estava um cartão de visitas com o nome do comprador, suposto gerente comercial.
 
O golpe somente foi descoberto porque o rapaz tentou descontar o cheque e foi avisado de que o documento era falso. Indignado, ele foi até a empresa mencionada no cartão, sendo informado que o homem citado no cartão não trabalhava lá. E que outras pessoas já teriam ido até o local procurando por esse suposto gerente.
 
A partir daí, a Polícia Civil começou a investigar a ação criminosa. Prendeu a mulher que havia se encontrado com o rapaz no shopping e, na sexta-feira (19/11), viu que, apesar das investigações, o site continuava a enganar as pessoas.

Depois da interceptação do violão, que foi devolvido ao seu legítimo dono, as investigações sobre a atividade do site continuam.

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