Jornal Estado de Minas

FLEXIBILIZAÇÃO

Minas estuda liberação escalonada do uso de máscaras em locais abertos

Em Minas Gerais, a circulação de pessoas sem máscara em ambientes abertos deve ser autorizada de forma escalonada, conforme o patamar de vacinação completa em cada município. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (12/11) pelo Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti. 





"O que eu posso adiantar é que, provavelmente, vai ser heterogêneo no estado. A gente deve soltar uma nota vinculada à vacinação de cada município. Nós temos municípios com 75% de vacinados com duas doses do público alvo e outros com 68%. Não tem como tratar o estado todo da mesma forma se a vacinação é desigual", afirmou o dirigente nesta manhã, durante entrevista coletiva. 

Segundo Baccheretti, a equipe técnica da pasta trabalha na definição de critérios para a flexibilização com base na observação cenário pandêmico da União Europeia, atual epicentro da COVID-19. 

Ainda não há data definida para a abolição do equipamento ao livre, mas o secretário estima que Minas deve atingir, ainda este ano, os requisitos considerados mais importantes para viabilizar a medida, como alcance da meta de 75% dos mineiros com esquema vacinal completo. 





"A expectativa que nós temos é de que, no final deste mês, a gente atinja 75% de vacinados com duas doses. Temos também uma incidência muito baixa, muito próxima de 30 casos por 100 mil habitantes. O vírus, portanto, está circulando pouco. Isso já é um ponto positivo pela desobrigação do uso", ponderou Baccheretti. 

"Temos um outro fator que vai pesar: A Anvisa, logo nas próximas semanas, até o fim do ano, deve adicionar o grupo de 5 a 11 anos dentro do público-alvo. Se isso acontecer, a gente tem uma chance maior de parar a circulação do vírus", complementou. 

O governo, contudo, reforçou que as máscaras permanecerão obrigatórias dentro de ambientes fechados, sem previsão de liberação. 

"Em locais fechados, eu já adianto: este ano, não há expectativa. Porque a Europa se mostra claramente, mesmo em locais com vacinação acima de 70%, dando passos para trás de novo. A gente não quer correr esse risco", concluiu o secretário.  

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