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Estado de Minas VILA SÃO PAULO

Enchente na Grande BH: mulher pede socorro em cima de carro em Contagem

Corpo de Bombeiros se deslocou ao local com três viaturas. Vila São Paulo está às margens da Avenida Tereza Cristina


01/11/2021 20:17 - atualizado 01/11/2021 21:55

Enchente em na Grande BH
Mulher grita por socorro na Avenida Tereza Cristina, em Contagem, Grande BH (foto: Reprodução/Twitter)
O Corpo de Bombeiros resgatou uma mulher vítima de enchente na Avenida Tereza Cristina noite desta segunda (1º/11). O caso aconteceu na altura da Vila São Paulo, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

 

 

 

Segundo a corporação, a vítima estava em cima de um carro e pedia socorro. Três viaturas se deslocaram ao local.

 

Agora, a mulher vai seguir para um hospital. De acordo com os militares, ela ingeriu grande quantidade de água por conta da enchente.

 

 

 

A ocorrência ainda está em andamento e aconteceu na altura do número 300 da Avenida Tereza Cristina, via que sempre alaga quando atingida por pluviosidade elevada.

 

 

 

 

Ainda na Tereza Cristina, uma viatura da Guarda Municipal de Contagem foi arrastada pela correnteza. O fato aconteceu na altura do cruzamento com a Rua Pastor Francisco, próximo à unidade da PUC no Barreiro. Os agentes foram resgatados.

 

A reportagem fez contato com a prefeitura local, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição.

 

Belo Horizonte

 

A Defesa Civil de BH também registra alagamento da Tereza Cristinaentre as regionais Barreiro e Oeste por conta do transbordamento do Ribeirão Arrudas.

 

Morador da Vila São Paulo, Gabriel Estevam de Melo, de 26 anos, relata que perdeu materiais de construção com enchente.

 

"Minha casa é de três andares, mas a água chegou a uma altura de cinco degraus da minha escada. Perdi material de construção. Areia foi embora. Minha família tem uma loja em embaixo. Com certeza foi atingida também", diz o autônomo.

Gabriel mora na vila há 15 anos. Segundo ele, é a primeira vez que a chuva arrasa o local em 2021, mas o fato é frequente.

 

"Toda vez que acontece, eu gravo. A loja já tem marcas da chuva dos anos anteriores nas paredes", afirma o jovem. 

 


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