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Estado de Minas PANDEMIA

Secretário sobre variante Mu: 'Provavelmente, há transmissão comunitária'

Governo de Minas ressalta que há pouquíssimos casos da modalidade viral. Variante Delta, a mais preocupante, deve se tornar predominante no estado em 3 semanas


14/09/2021 14:23 - atualizado 14/09/2021 16:23

Minas confirmou, até o momento, 7 casos da variante Mu e 394 da cepa Delta
Minas confirmou, até o momento, 7 casos da variante Mu e 394 da cepa Delta (foto: Agência Minas/Divulgação)
O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, mencionou, nesta terça-feira (14/9), a possibilidade de transmissão comunitária da variante Mu do novo coronavírus no estado. 

"Estamos fazendo contato com as pessoas contaminadas e a expectativa é de que, provavelmente, haja casos de transmissão comunitária em Minas da variante Mu", afirmou o dirigente esta manhã em coletiva na Cidade Administrativa. 

O avanço da variante Delta, contudo, ainda é o foco das preocupações do estado. Segundo Baccheretti, a modalidade viral, considerada mais transmissível e letal, deve se tornar predominante em Minas dentro de três semanas, a exemplo do que ocorreu em países como Estados Unidos, Israel e Austrália.

"Ainda se destaca a Gama, a P1, que é a variante de Manaus. Ela continua sendo a principal variante identificada. Mas a Delta vem crescendo. Então, há uma uma expectativa de que a Delta chegue na proporção da Gama e até ultrapasse como aconteceu em outros lugares do mundo. Há expectativa sim de que a Delta seja mais comum", afirmou o secretário. 

O dirigente explicou que a cada semana, os casos da delta praticamente dobram. A modalidade viral está concentrada sobretudo na Zona da Mata Mineira e em Belo Horizonte. 

Cepas

Até o momento, o governo confirmou sete casos de Mu, distribuídos por Braúnas (2), Virginópolis (3) e Guanhães (2) - cidades do Vale do Rio Doce. Já da Delta, são 394 registros - aumento de 50% desde sábado (11/9). A cepa está presente em 104 municípios mineiros, com maior incidência em Juiz de Fora (56 infectados) e Belo Horizonte (45), e já matou seis pessoas. 

A chamada variante Mu é classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma variante de interesse (VOI). O termo é usado por especialistas para definir tipos do coronavírus com peculiaridades genéticas em relação ao original, com potencial de agravar a situação da pandemia. 

As característas genéticas da Mu podem torná-la mais transmissível, letal ou resistente às vacinas disponíveis no mercado. Trata-se, no entanto, de uma variante de interesse (VOI), e não de preocupação (VOC) como a Delta, comprovadamente mais perigosa. 


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