Jornal Estado de Minas

ACUMULADORA

Vigilância Sanitária retira 2 toneladas de entulhos de casa em Divinópolis


A Vigilância Sanitária retirou cerca de duas toneladas de entulhos de uma casa em Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas. O local foi identificado por um agente de saúde durante vistorias no Bairro Prolongamento Bom Pasto,r em fiscalização de combate ao Aedes aegypti.





Para fazer a limpeza, os fiscais precisaram convencer a moradora a permitir a entrada da equipe. Quatro profissionais trabalharam na ação ao longo dessa quinta-feira (5/6). O balanço foi divulgado apenas nesta sexta (6/8) pela prefeitura.

Foram retirados do local objetos que poderiam servir como foco para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e da febre amarela. 

Foram recolhidos garrafas pet, plásticos e latas. Os objetos estavam empilhados em um cômodo no quintal do imóvel. A Vigilância Sanitária informou apenas que a proprietária é uma acumuladora e que não há uma finalidade específica para os objetos. Os materiais foram levados para descarte correto.

Mutirões contra o lixo e o Aedes aegypti

Para se ter ideia, a quantidade retirada do imóvel é semelhante à dos materiais recolhidos no último mutirão, realizado no final do mês passado em sete bairros. Na ocasião, foram coletados 2,5 toneladas de entulhos, entre pneus, tambores, garrafas etc. 





A partir de agora, as ações serão intensificadas para antecipar ao período de chuva. As prioridades são as regiões com mais casos suspeitos das doenças.

Imóveis com acúmulo de lixo ou de recipientes que podem servir como criadouros do mosquito devem ser denunciados pelo App Divinópolis ou pelo telefone (37) 3229-6822.

Quatro profissionais trabalharam na retirada dos entulhos (foto: Prefeitura de Divinópolis/Divulgação)


O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 8 e 12 de março deste ano, colocou Divinópolis em “alto risco de epidemia de dengue”. Foram visitados 4.916 imóveis. O índice de infestação ficou em 7,52%.

O levantamento revelou que 91% dos focos estão em residências e 9% em lotes vagos. A Região Norte, onde houve a retirada dos entulhos da casa, apresentou o pior índice de infestação, 12,9%, seguido da Nordeste, onde ficam os bairros Manoel Valinhas e Niterói (10%).

*Amanda Quintiliano - Especial para o EM