Jornal Estado de Minas

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COVID-19: Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, atinge capacidade máxima

 O Hospital Márcio Cunha, de Ipatinga, referência em atendimentos de emergências e alta complexidade para as regiões Leste e Nordeste de MG, atingiu a sua capacidade máxima de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).




 
A transformação de leitos exclusivos, tanto em enfermaria como de terapia intensiva destinados a COVID-19, para atender os pacientes do SUS, devido à alta demanda da população, levou o HMC a operar em seu limite de ocupação, informou a direção do hospital. A unidade é referência para 1,6 milhões de habitantes, de 88 municípios. 
  
Dos 548 leitos disponíveis no Hospital Márcio Cunha, mais da metade (290 leitos) são destinados a pacientes do SUS. A taxa média de ocupação atual é de 101,28%, sendo que, nos últimos meses, a unidade já operou com 114,78% de ocupação. 
 
Mesmo com o HMC atingindo a sua capacidade limite de atendimento, a direção do hospital afirma que tem mantido os atendimentos de urgência, emergência e alta complexidade, sem comprometer a qualidade desses serviços.




 
“Estamos trabalhando com toda nossa estrutura de atendimento e tecnologia afim de prestar, cada vez mais, a melhor assistência possível ao paciente. Contudo, essa realidade enfrentada em vários hospitais do país também tem sido um desafio diário para nós, do HMC”, comentou o diretor de Hospitais da Fundação São Francisco Xavier, o médico Mauro Oscar Soares de Souza Lima. 
 
Atualmente, o hospital atende 74% SUS e, em áreas como oncologia e nefrologia, supera os 85%. É um hospital geral, credenciado para atendimentos de alta complexidade, referência para trauma, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM), medicina diagnóstica, ensino e pesquisa, terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal, urgência e emergência, terapia renal substitutiva, alta complexidade cardiovascular, oncologia adulto e infantil, entre outros. 
 

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