Jornal Estado de Minas

COVID-19 EM BH

Carga de coronavírus nos esgotos de BH reduz, mas ainda permanece elevada

Assim como os números da COVID-19 em Belo Horizonte apresentaram tendências de queda nas últimas semanas, a carga viral nos esgotos da capital mineira também apresentou redução. É o que mostra o Boletim de Acompanhamento da Rede Monitoramento COVID Esgotos, que fez uma ressalva: apesar das baixas contínuas, os números ainda permanecem elevados.





De acordo com o relatório, houve uma redução da carga viral nas semanas epidemiológicas 23, 24 e 25, que compreende os dias 6 a 26 de junho. Na semana 23, eram 76,8 bilhões de cópias do vírus a cada 10 mil habitantes, número este que caiu para 58,4 bilhões na semana seguinte. Já na semana 25 o índice foi ainda menor: 36,3 bilhões, patamar que ainda está elevado, apesar das sucessivas reduções.

O boletim também apontou que apenas um dos seis pontos monitorados em Belo Horizonte apresentou elevação na quantidade de carga viral no esgoto na semana 25. Foi na sub-bacia Arrudas, mais precisamente no córrego Cardoso, no qual foi registrado uma margem superior de 25 mil cópias da COVID-19 por litro. Por outro lado, no córrego Vilarinho, localizado na sub-bacia do Onça, o patamar ficou baixo, entre 1 e 4 mil cópias por dia.

Pontos estratégicos


O estudo também monitorou pontos estratégicos em Belo Horizonte e Região Metropolitana, como o Aeroporto Internacional de Confins, que apresentou patamares intermediários de 1080 cópias por litro na semana 25. Já o Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apresentou uma margem de 855 cópias por litro, também considerado intermediário.

Por outro lado, a pesquisa não detectou COVID-19 na Rodoviária de Belo Horizonte na semana 25.

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