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Estado de Minas COVID-19

BH aplica 1.026.140 primeiras doses


24/06/2021 04:00

UTI para pacientes com COVID-19 na Santa Casa de BH: ocupação de leitos volta a subir e retorna à faixa crítica na capital mineira (foto: Douglas Magno/AFP - 1/6/20)
UTI para pacientes com COVID-19 na Santa Casa de BH: ocupação de leitos volta a subir e retorna à faixa crítica na capital mineira (foto: Douglas Magno/AFP - 1/6/20)

Belo Horizonte chegou à marca de 1.026.140 vacinados contra a COVID-19 com a primeira dose ontem, 50,4% do seu público-alvo, ou seja, moradores com 18 anos de idade ou mais. Outras 417.177 pessoas receberam a segunda. Porém, apenas 2.925 pessoas foram imunizadas em BH entre ontem e terça-feira. Esse foi o menor número de vacinados na cidade desde 1º de março, quando a capital registrou apenas 1.126 injeções aplicadas – o menor total desde o início da campanha. Em nota, entretanto, a prefeitura informou que “os dados do boletim são dinâmicos” e, mesmo com atualização diária, “as informações não são inseridas em tempo real”, já que parte do trabalho é feito manualmente.

BH vacinou 50,4% do seu público-alvo com a primeira injeção até o momento. Por outro lado, 19% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal. Segundo números da prefeitura, 69.834 profissionais da educação tomaram a primeira dose do imunizante. Além deles, 187.863 trabalhadores da saúde, 18.586 servidores da segurança pública, 464.277 idosos acima de 60 anos e 195.658 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção. A população entre 56 e 59 representa 60.241 vacinados. Outros grupos, como os garis e os motoristas de ônibus, receberam 31.681 injeções de primeira dose.

PRESSÃO NAS UTIs 


A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 retornou ao estágio crítico em Belo Horizonte ontem. O indicador sofreu leve alta: de 69,1% para 70,1%. A fase mais grave é determinada a partir dos 70%. Dessa maneira, a estatística permaneceu apenas um dia na faixa de alerta, a intermediária. Porém, o patamar medido ontem está bem inferior ao que vinha sendo verificado nas semanas anteriores.

Para efeito de comparação, o mês de junho começou com uma taxa de uso das UTIs de 81%. Ou seja, o parâmetro vem de uma tendência de queda, ainda que após o feriado prolongado de Corpus Christi, quando era esperada uma alta, devido à movimentação de pessoas.

De acordo com o infectologista Geraldo Cunha Cury, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), essa queda recente pode ser explicada por dois fatores: o avanço, ainda que tímido, da vacinação; e o fato de que muitas pessoas tiveram COVID-19 recentemente e, portanto, criaram anticorpos.

“Nós tivemos um feriado, que geralmente é catastrófico. Também tivemos aquela grande manifestação contra o Bolsonaro há algumas semanas. E nenhuma das duas coisas resultou em um aumento da transmissão”, diz Cury.

Por sua vez, a taxa de transmissão do novo coronavírus se manteve em 0,94 em Belo Horizonte ontem. Assim, o indicador continua na zona controlada. Isso ocorre desde o início de junho. No nível atual, cada grupo de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus transmite o micro-organismo a outras 94, em média.

Outro indicador da pandemia, a ocupação de leitos de enfermaria sofreu queda no boletim mais recente: de 55,4% para 54,1%. Portanto, o dado permanece na área intermediária. Esse é o caso desde 12 de abril.

Ontem, mais 20 mortes por COVID-19 entraram para o balanço da PBH. São 5.647 no total – 547 somente em junho. Já o número de casos adicionados foi de 1.356. São 232.048 desde março do ano passado: 6.856 em acompanhamento e 219.545 recuperados, além dos óbitos. (GR)


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