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Estado de Minas COVID-19

Mais de 92% das reações aos imunizantes em MG são leves


19/06/2021 04:00


Dor de cabeça, febre, sinais de gripe são as ocorrências mais frequentes após a vacinação contra a COVID-19. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) classifica esse tipo de reação como não grave. Elas estão listadas na bula dos imunizantes. Em Minas Gerais, entre 18 de janeiro e 25 de maio, foram registrados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) 16.867 casos de eventos adversos. De acordo com a pasta, a maior parte é de natureza leve: 92,5%. Isso significa que, das 6.882.824 doses aplicadas no período, em 0,24% ocorreu algum tipo de reação.

Ainda de acordo com a SES-MG, a letalidade da doença, de acordo com os estudos científicos, é de 2,55%. "O que significa que, de cada 100 pessoas que tiveram coronavírus, 2,55 morreram", informou o governo de Minas. Ainda segundo a SES-MG, estudos mostram que a proporção de pessoas que morrem no estado por COVID-19 é 10 vezes maior do que as que sentem algum efeito colateral em decorrência da imunização.

“Os benefícios das vacinas são bem superiores aos riscos que podem ocorrer, visto que os eventos adversos mais comuns são aqueles esperados, como dor local, febre e sintomas gripais”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações da SES-MG, Josianne Dias Gusmão, por meio da Agência Minas.

Entretanto, a SES-MG orienta que as secretarias municipais informem as pessoas quando forem vacinadas, na unidade de saúde, sobre os eventos adversos mais comuns ou esperados. Segundo a coordenadora, se a pessoa apresentar algum sintoma, é importante informar a unidade para investigação do ocorrido.

Vale ressaltar que as vacinas administradas no Brasil são seguras. Até o momento, o Ministério da Saúde (MS) já adquiriu doses da AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer. Antes da autorização de uso, elas passam por diversas fases de avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nos estudos clínicos com a AstraZeneca, de acordo com a bula do medicamento, a maioria dos efeitos colaterais foi de natureza leve a moderada e resolvida dentro de poucos dias. Menos efeitos colaterais foram relatados após a segunda dose. A segurança geral  desse imunizante é baseada na análise dos dados agrupados de estudos clínicos realizados no Reino Unido, Brasil e África do Sul.

Já na bula da vacina CoronaVac, conforme estudos clínicos realizados com idosos acima de 60 anos, reações como vômito, calafrios, diminuição de apetite, reação alérgica, tontura, hematoma, hipotermia, desconforto nos membros, fraqueza muscular, ocorrendo em 0,1% e 1% dos pacientes, ou seja, não são comuns.

No grupo de adultos entre 18 e 59 anos, também ocorrem reações em 0,1% a 1% dos pacientes, portanto incomuns, como vômito, febre, vermelhidão, reação alérgica, dor de garganta, espirros, fraqueza muscular, tontura, dor abdominal, sonolência, mal-estar, dor abdominal superior e nas costas, vertigem e falta de ar, sendo registradas.

No caso da vacina da Pfizer, as reações adversas mais frequentes em participantes com idade igual ou superior a 16 anos foram dor no local de injeção em mais de 80% dos casos;  fadiga, em 60%; cefaleias, em 50%; mialgia e calafrios, em 30%; dor nas juntas, em 20%; inchaço no local de injeção, em 10%. Geralmente, as reações foram de intensidade leve ou moderada e se resolveram alguns dias após a vacinação.

A segurança da vacina do laboratório Pfizer foi avaliada em participantes com idade igual ou superior a 16 anos em dois estudos clínicos conduzidos nos Estados Unidos, Europa, Turquia, África do Sul e América do Sul. O primeiro envolveu 60 participantes, de 18 a 55 anos. O segundo avaliou aproximadamente 44 mil participantes, com 12 anos de idade ou mais. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda a administração das vacinas contra a COVID-19 em pessoas com 18 anos ou mais.

SEGUNDA DOSE


O alerta da coordenadora é para que as pessoas que estão incluídas nos grupos prioritários procurem uma unidade de saúde para se vacinar. “Aqueles que já tomaram a primeira dose, não deixem de completar o esquema vacinal com a segunda (D2). É essencial tomar as duas doses para ser considerado imunizado.”

BALANÇO

6.882.824
Doses de vacinas aplicadas em Minas Gerais entre 18 de janeiro e 25 de maio

16.867
Casos de eventos adversos relacionados aos imunizantes no período

0,25%
Percentual dos casos de eventos adversos sobre o total das vacinas aplicadas



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