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Estado de Minas REIVINDICAÇÃO

Caminhoneiros de Contagem cobram Rodoanel para desafogar trânsito

Obra na Grande BH está prevista pelo governo de Minas com o uso de recursos que virão do acordo com a Vale para reparação dos danos da tragédia de Brumadinho


14/06/2021 17:45 - atualizado 14/06/2021 18:10

Caminhoneiros pedem Rodoanel para garantir facilidades nas viagens
Caminhoneiros pedem Rodoanel para garantir facilidades nas viagens (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
 
Obra prevista no Programa de Mobilidade do Projeto de Lei nº 2.508/21 a ser votado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais ( ALMG ), a construção do Rodoanel na Grande BH se tornou também uma reivindicação dos caminhoneiros de Contagem para melhorar o fluxo do trânsito no local.
 
O novo anel viário será erguido com a aplicação de R$ 11 bilhões que virão do acordo entre a Vale e o governo de Minas Gerais para reparação dos danos da tragédia de Brumadinho. 
 
A ideia é que o anel viário tenha 100 quilômetros de extensão — com nove quilômetros em Brumadinho e outros 18 em Betim e Contagem, além de 20 quilômetros às margens de municípios atingidos pelo rompimento. Três alças da rodovia devem passar pelas áreas afetadas pelo derramamento de lama, em janeiro de 2019. 

A expectativa é de que o Rodoanel possa desafogar o trânsito de Belo Horizonte , o que pode evitar acidentes. A condução da intervenção caberá ao Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER-MG).

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Contagem, Gilmar Ferreira de Carvalho, considera que a melhoria da malha rodoviária pode significar mais facilidade e economia para os trabalhadores dos transportes de carga que enfrentam o trânsito da Região Metropolitana diariamente. 

“O Anel Rodoviário é um dos principais corredores econômicos para o transporte de cargas. Ele abastece as regiões de Belo Horizonte e é a única via de transposição para outros estados, com a interligação da BR-381, ao Sul e Leste, e das BRs-536 e 040, ao Sul e Norte. O Rodoanel irá permitir a utilização de novas redes de corredores econômicos na RMBH, o que permitirá reduzir o fluxo de veículos na via, diminuindo a estatística de acidentes. Ganharemos em tempo e também na economia de combustível com a utilização desta via”, explica Carvalho.

Segundo um levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), quase 70% das estradas mineiras, (10.526 km), estão classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Cenários de gravíssimos acidentes, com milhares de vítimas e feridos, além de enormes prejuízos causados, principalmente aos caminhoneiros. Somente no Anel Rodoviário, entre 2006 e 2017, houve mais de 25 mil acidentes, com 319 mortes e 11 mil pessoas feridas, de acordo com a Polícia Militar. 


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