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Estado de Minas Consumo de energia

Cemig e a Polícia Civil saem à caça de 'gatos' em BH e Contagem

Proprietário de um estabelecimento comercial foi preso em flagrante e dois equipamentos de registro com suspeita de fraude foram apreendidos


05/05/2021 17:45 - atualizado 05/05/2021 19:50

Vários estabelecimentos comerciais foram flagrados em Belo Horizonte e Contagem por burlar medição de energia
Vários estabelecimentos comerciais foram flagrados em Belo Horizonte e Contagem por burlar medição de energia (foto: PCMG/Divulgação)

O consumo irregular de energia em Belo Horizonte e em Contagem vem sendo registrado há muito pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A empresa registrou queixa junto à Polícia Civil, que realizou, nesta quarta-feira (5/5), a operação, batizada de  Gatos , para identificar os fraudadores .

O proprietário de um estabelecimento comercial foi preso em flagrante e dois equipamentos de registro com suspeita de fraude foram apreendidos e encaminhados para a perícia. A princípio, o prejuízo é estimado em R$ 60 mil.

A operação foi realizada por policiais da 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, que integra o Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) e da Coordenação de Operações da SIPJ.

Segundo as investigações, os estabelecimentos utilizavam uma fonte com ligação direta para que não ocorresse o registro de consumo.

 

O delegado Gustavo Barletta explica que a denúncia surgiu por meio da Cemig , uma vez que o consumo era diagnosticado como zerado em estabelecimentos que, normalmente, consumiam em torno de sete mil quilowatts.

 

“Os responsáveis pelos estabelecimentos foram notificados pela companhia energética e, mesmo assim, continuavam com o uso irregular do medidor de energia”, pontua o delegado Barletta.

 

Medição do consumo

Toda a operação policial foi acompanhada por técnicos da Cemig. Coube a eles fazer testes de medição, constatando o registro irregular de consumo em dois estabelecimentos.

 

Segundo o responsável pela fiscalização, quando é feita uma leitura mensal, o sistema da companhia faz uma conferência em tempo real, o que possibilita a identificação do desvio de energia.

 

O homem preso na operação pode responder pelo crime de furto simples, com pena de um a quatro anos, ou por furto qualificado pelo rompimento de lacre, cuja pena varia de dois a oito anos de prisão.

 

Outros empresários e desvios foram identificados, mas nenhum foi encontrado. Eles serão investigados e o objetivo da polícia é prendê-los também.

 

 

 


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