Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Idosos ficam sem a segunda dose da CoronaVac em algumas UBSs de Betim

Alguns idosos que deveriam receber a segunda dose da vacina contra a COVID-19 nesta quinta-feira (29/4) em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), voltaram para casa sem completar a imunização. Em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) houve a falta da vacina CoronaVac. Ainda não há previsão de chegada de novo lote desse fabricante.




Segundo o levantamento da secretaria municipal de Saúde, há uma defasagem de cerca de cinco mil unidades da segunda dose da vacina CoronaVac em Betim. Idosos de 70 anos estão entre os que aguardam para concluir a imunização. 

A prefeitura de Betim informou que todo o estoque já foi distribuído para as 36 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e que varia a cada a data de término de seus respectivos estoques.

Agora, o município depende da entrega de novos lotes do imunizante pelo governo do Estado para concluir a vacinação dos usuários que receberam a primeira dose da vacina. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, ainda não há previsão de recebimento de novas doses do Ministério da Saúde para essa finalidade.

Por nota, a prefeitura de Betim explicou que a vacinação da primeira dose da vacina contra a COVID-19 foi ampliada para idosos com 62 anos, desde a quarta-feira (28/4), mas que são doses das vacinas da Astrazeneca. Além dos grupos de idosos e trabalhadores da saúde, que estão sendo vacinados desde janeiro, na última quinta-feira (22/4), o município começou a vacinar também profissionais das forças de segurança e de salvamento de Betim, todos com a Astrazeneca.

Em Betim, o cidadão tem que se vacinar de acordo com a UBS de sua referência não podendo se deslocar para tentar se imunizar em outros bairros.

O secretário de saúde de Betim, Augusto Viana, disse que há a possibilidade de remanejamento. “Na nossa Central de vacinas nós temos um balanço no final do dia de todas as doses que foram aplicadas. A partir daí, nós identificamos se vai haver sobra ou não para aquela unidade. Havendo sobra a gente remaneja à outra unidade”, pontua o secretário.

 




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