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Estado de Minas COMBATE À PANDEMIA

Kalil sanciona lei que coloca BH em consórcio para compra de vacinas

Capital integra lista de 1,8 mil municípios para adquirir imunizantes, insumos e equipamentos contra COVID-19, sem ter de passar por aval do Ministério da Saúde


28/04/2021 07:09 - atualizado 28/04/2021 08:25

Em Belo Horizonte, 517.811 pessoas já receberam a primeira dose contra a COVID-19(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Em Belo Horizonte, 517.811 pessoas já receberam a primeira dose contra a COVID-19 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Foi sancionada a lei que autoriza o município de Belo Horizonte a fazer parte do Conectar Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras, para compra de imunizantes contra a COVID-19. A entrada no consórcio possibilita os municípios comprarem vacinas e insumos sem terem de passar pelo aval do Ministério da Saúde 

A Lei nº 11.290, aprovada pelo prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD), foi publicada na edição desta quarta-feira (28/4) do Diário Oficial do Município (DOM).

Além de ratificar o protocolo de intenções para adquirir as vacinas para combater o coronavírus, a participação no consórcio também permite a compra de medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde. 

Uma lista disponível no portal do Conectar mostra que, até o início da manhã desta quarta (28/4), 1.820 municípios brasileiros já haviam manifestado interesse no consórcio e encaminhado a lei. Belo Horizonte ainda não está nesse levantamento. 

Em anexo à publicação da lei no DOM, há uma outra lista de municípios, mas datada de 5 de março. Nessa relação, aparecem mais de 300 cidades mineiras. 


No texto da proposta, Kalil ressalta que o fato de Belo Horizonte estar autorizada a comparar as vacinas e insumos por meio do consórcio não impede a aquisição direta. 

“Portanto, o consórcio não interfere na autonomia dos municípios. Pelo contrário, a reforça. Na medida que reúne grande número de municípios, que representam uma parcela considerável da população nacional, o consórcio ora instituído, fortalece o poder local. Oportuniza acesso e imagem robusta nas relações internacionais, fundamentais para as negociações de vacinas, especialmente durante a pandemia”, disse o prefeito na justificativa do então projeto de lei. 

De acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde da capital, divulgado nesta terça-feira (27/4), até o momento, 517.811 pessoas haviam recebido a primeira dose da vacina contra a COVID-19 na capital. O número de pessoas que receberam a segunda dose é de 193.232. BH tem 224 postos de vacinação. Do total de vacinas recebidas por Minas Gerais, 951.010 foram destinadas ao município.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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