Jornal Estado de Minas

TRANSPORTE PÚBLICO

Ônibus ruim e lotado vai receber nota baixa em Belo Horizonte



Atrasos, higienização precária e lotação excessiva. O desempenho dos ônibus que ofertam o transporte público em Belo Horizonte será avaliado por um fator e exposto para conhecimento da população pela empresa de transporte e trânsito da capital mineira (BHTrans).



Segundo a portaria 52/2021, publicada no sábado (24/04) pela BHTrans no Diário Oficial do Município, entra em ação imediatamente o chamado Índice de Desempenho Operacional (IDO), formatado pela empresa para medir "a qualidade do desempenho de cada concessionária (empresa de ônibus), tendo em vista avaliar a suficiência na prestação dos serviços (de transporte público).

De acordo com a portaria, o índice surge devido à "necessidade de se estabelecer sistemática com objetivo de promover a melhoria contínua dos serviços de transporte coletivo prestados aos usuários, estabelecendo um ranking do desempenho das linhas e concessionárias, induzindo àquelas que apresentam resultados inferiores a empreenderem esforços para atingir o nível das demais, elevando, assim, a qualidade do Sistema de Transporte".

A metodologia de apuração e a definição dos pesos de cada componente do IDO, bem como sua forma de aplicação aos contratos de concessão vigentes, serão publicados no portal da BHTRANS na internet para conhecimento das concessionárias e dos usuários do transporte coletivo convencional de Belo Horizonte.



A publicação "será mantida sempre atualizada quando se fizer necessário realizar qualquer tipo de ajuste ou alterações nos critérios estabelecidos pela BHtrans", informa a portaria.

O IDO será constituído por um conjunto de índices operacionais com vistas à avaliação da adequação e satisfação dos serviços ofertados aos usuários, apurados a partir do desempenho dos principais atributos de viagem, como conforto e desempenho.

Entre janeiro e março, a oferta de ônibus em Belo horizonte ficou em torno de 83%, de acordo com relatório semanal da Bhtrans. De março até 9 de abril, com a suspensão das atividades não essenciais, essa oferta caiu para uma média de 73,5% da frota convencional dispívelnas ruas. A expectativa é de que aos poucos esse volume volte a patamares superiores com a flexibilização ocorrida desde a quinta-feira (22/04).

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