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Estado de Minas Investigação

Juíza da comarca de Mariana decreta prisão preventiva de investidor

De acordo com a Polícia Civil, o processo corre sobre sigilo e existem ainda outros pedidos cautelares sob análise da Justiça local


22/04/2021 21:57 - atualizado 22/04/2021 22:45

De acordo com a Polícia Civil, mais de 20 pessoas compareceram à delegacia de Mariana e registraram queixa. O prejuízo estimado ultrapassa R$15 milhões (foto: Reprodução/Euler Júnior/EM)
De acordo com a Polícia Civil, mais de 20 pessoas compareceram à delegacia de Mariana e registraram queixa. O prejuízo estimado ultrapassa R$15 milhões (foto: Reprodução/Euler Júnior/EM)
A Juíza de Direito da 1ª Vara da Comarca de Mariana, Região Central de Minas Gerais, Cirlane Maria Guimarães, decretou a prisão preventiva do empresário dono da empresa Jorge Intermediações Ltda., Jorge Moreira do Egito, nessa terça-feira (20/04). De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a instauração do inquérito policial foi tipificada pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, estelionato e exercício ilegal da profissão. 
 
De acordo com delegado, Cristiano Castelluchi Arantes, desde o início das apurações o autor permaneceu na prática delituosa e depois de diversas tentativas de intimação do suspeito ficou constatado que Egito se encontra em local incerto. 
 
“Existem boatos, ainda não confirmados, que o suspeito está morando no exterior e, devido à continuidade do suspeito nos crimes em apuração, foi representado à Justiça local o pedido de prisão preventiva que foi deferido”, relata Arantes. 
 
Desde então, segundo o delegado, o empresário Jorge Egito é foragido da justiça. Ainda segundo o delegado, mais de 20 pessoas compareceram à delegacia de Mariana e registraram queixa e o prejuízo estimado ultrapassa R$15 milhões.
 
“O processo corre sobre sigilo, existem ainda outros pedidos cautelares sob análise da Justiça local, tal fato se fez necessário em preocupação com as vítimas que sofreram grandes perdas patrimoniais”.
 
A reportagem do Estado de Minas conseguiu conversar por telefone com o empresário Jorge Egito, nesta quinta-feira (22/04). Segundo Egito, o cunho da investigação é político e o advogado já entrou com o pedido de habeas corpus.
 
O empresário defende a ausência na cidade devido ao medo de sofrer um atentado e, diante disso, afirma estar em outro país desde março de 2020. 
 
‘Eles estão fazendo de tudo para me ver preso, mesmo que me prendam, eu tenho coisa demais para provar e muita coisa ainda será esclarecida em um outro processo, caso a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mariana (MG) defira”.
 
O Promotor Cláudio Daniel Fonseca de Almeida, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Comarca de Mariana, recebeu no dia 7 de abril um notícia-crime formalizada pelo empresário Jorge Egito que envolve o ex-prefeito de Mariana, Duarte Eustáquio Gonçalves Júnior (Cidadania) em um esquema de laranja e tentativa de homicídio.
 
De acordo com o Promotor Cláudio Daniel Fonseca de Almeida, ainda será necessário coletar algumas provas e o caso já foi despachado. Devido às partes envolvidas na notícia-crime, será necessário discrição e zelo na condução pois o feito é politicamente sensível.
 
“Mariana está com possibilidade de eleições suplementares, não acredito que seja esse o caso, mas imagino que a oposição possa querer fazer uso disso. Por isso, minha discrição e zelo na condução”.


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