Jornal Estado de Minas

LESTE DE MINAS

'Operação Baro', da PF, desarticula organização criminosa no Leste de Minas

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), coordenada pela Delegacia de Polícia Federal de Governador Valadares, com participação das Polícias Civil, Militar e Penal, deflagrou nesta quinta-feira (22/4) a 'Operação Baro', para desarticular uma grande organização criminosa que atua no tráfico de drogas no Leste de Minas.





A operação é resultado de investigações que duraram mais de um ano. Em agosto de 2020, os policiais da FICCO estouraram um laboratório de processamento de crack e cocaína, na zona rural de Mathias Lobato, há 37 quilômetros de Governador Valadares.

Nessa ação, foram presos dois homens ligados ao grupo criminoso que atua no Leste de Minas e no Espírito Santo. 

Depois, as investigações continuaram e ainda estão em curso, apesar da grande investida policial desta quinta-feira. Os delegados da Polícia Federal explicaram que a união de forças com a FICCO viabilizou a desarticulação da associação destinada ao tráfico com a atual fase ostensiva. 

O trabalho de colaboração entre as forças de segurança pública foi essencial para viabilizar a atuação policial desta quinta-feira, com a participação de 130 policiais federais, civis, militares e penais. 





A FICCO representou 26 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão temporária e quatro de prisão preventiva, todos expedidos pela Segunda Vara Criminal da Comarca de Mantena, MG. 

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Governador Valadares (22), Santana do Paraíso (1), Ipatinga (1), Caratinga (1) e Mathias Lobato. Os mandados de prisão foram cumpridos em Governador Valadares (7), Santana do Paraíso (1) e Ipatinga (1). 

Além disso, foram sequestrados veículos de alto valor, imóveis e valores em espécie. A Operação tem por objetivo a coleta de mais provas e dados acerca das operações financeiras e negociações relacionadas ao tráfico, inclusive identificação de “laranjas” e ocultação de patrimônio e bens obtidos por meio das atividades criminosas.

Segundo os policiais federais, os fatos investigados demonstram a prática de diversos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, além da possível lavagem de bens e capitais e atuação de organização criminosa.

As penas aos infratores podem chegar a 15 anos de prisão, se condenados. Os delegados da PF não deram pormenores da operação porque as investigações ainda estão em andamento.

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