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Estado de Minas COVID-19

Estudo aponta anticorpos em 89% dos vacinados em hospital


09/04/2021 04:00

Fiocruz coletou novas amostras ontem no Hospital da Baleia, um mês depois de funcionários tomarem a segunda dose da vacina (foto: Hospital da Baleia/Divulgação)
Fiocruz coletou novas amostras ontem no Hospital da Baleia, um mês depois de funcionários tomarem a segunda dose da vacina (foto: Hospital da Baleia/Divulgação)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou ontem a segunda etapa da coleta de amostras para a pesquisa de soroconversão pós-imunização COVID-19, no Hospital da Baleia, no Bairro Saudade, na Região Leste de Belo Horizonte. A primeira etapa da pesquisa aponta que 89% dos funcionários que tomaram a vacina CoronaVac – desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan – apresentaram anticorpos contra o vírus. O objetivo é avaliar a resposta imunológica dos profissionais de saúde da instituição depois da segunda dose das vacinas. Estudos têm mostrado uma queda dos anticorpos ao longo do tempo na infecção natural com o SARS-CoV-2.

A coleta de sangue da nova etapa da pesquisa foi realizada 30 dias após a aplicação da segunda dose da imunização. No total, 440 funcionários participam voluntariamente dos testes.Os funcionários receberam os resultados dos exames colhidos na primeira etapa da pesquisa, realizada no início de março – após a primeira dose da vacina –, identificando se há ou não anticorpos contra o SARS-CoV-2.

Do total de exames,  89% foram reagentes e 11% não reagentes. Entretanto, a pesquisadora da Fiocruz Rafaella Fortini tranquiliza quanto aos não reagentes; "As metodologias que estão disponíveis podem apresentar dificuldade de identificar os anticorpos já presentes, e as amostras são diagnosticadas como não reagentes. Mas essas pessoas não devem se sentir não imunizadas. Provavelmente, elas desenvolveram respostas e estão protegidas", apontou.

Ela destaca a importância da pesquisa no atual momento da pandemia. "Vivemos um cenário que apresenta mutações e novas variantes. Por outro lado, as vacinas estão chegando. Estudos como esse permitem um melhor entendimento de como essas vacinas estão se comportando no desenvolvimento da resposta imunológica frente às linhagens que já conhecemos e as novas variantes", destaca a pesquisadora.

De acordo com a Fiocruz, os exames envolvem a análise de uma amostra (geralmente sangue, soro ou plasma) para mostrar a presença ou quantidade de um anticorpo, produzido pelo sistema imunológico. Anticorpos são proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos, como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. O estudo possibilita não apenas dimensionar a intensidade e duração das respostas dos anticorpos, mas também investiga a capacidade de neutralização do vírus.



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