Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Secretário de BH: 'Nenhum paciente morreu sem assistência médica'

Em audiência pública na Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (31/03), o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, negou que tenham ocorrido morte de pacientes com COVID-19 por falta de atendimento médico na capital mineira.



O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) divulgou pela manhã que, entre a última sexta-feira (27) e as 10h desta quarta-feira (31), 38 pessoas morreram em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital.

"Não aconteceu e esperamos que não vá acontecer de ninguém ir à óbito sem assistência médica na cidade. Estamos vigilantes para que isso não venha acontecer. Mas sabemos que pode acontecer. Trabalhamos como se pudesse ocorrer o pior cenário, mas sempre desejando que aconteça o melhor", disse.

A comissão realizou a audiênci pública com o objetivo de discutir o avanço da pandemia na capital e debater as medidas de enfrentamento adotadas pela Prefeitura de BH.

Índice de transmissão cai


Indicador fundamental para avaliar o cenário da pandemia, a taxa de transmissão por infectado caiu novamente em BH. O índice é atualizado diariamente em boletim epidemiológico divulgado pela administração municipal, mas o secretário adiantou que a taxa caiu de 1,09 para 1,08. 



"Estamos vendo o início de uma descendência da curva de (contaminação da COVID-19). É um motivo para ficarmos felizes? É. É motivo para comemoramos? Ainda não. A situação ainda é muito grave. Estamos monitorando constantemente", aponta. 

Cadastramento para vacina 


Durante a audiência, Jackson falou sobre o cadastro para vacinar forças de segurança, social, fiscais e garis. "Não sabemos quantas pessoas são se não tivermos o cadastro. O cadastro será feito para saber quantas vacinas vamos precisar."

Desde o início da semana, a PBH está preparando cadastros para verificar qual o público de trabalhadores das forças de segurança (Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal) que atuam em Belo Horizonte, além de agentes da BHTrans e militares do Corpo de Bombeiros.

O formulário, que será disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde ao longo desta semana, será preenchido também por trabalhadores que atuam na linha de frente nas unidades e serviços de atendimento à população das áreas de Assistência Social Segurança Alimentar e Cidadania. Além de fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental, da Secretaria Municipal de Política Urbana, e garis.

 





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