Jornal Estado de Minas

COVID-19

Zema cobra que policiais e professores tenham prioridade em vacinação

Em reunião com o Comitê Gestor nacional de enfrentamento da pandemia da COVID-19 no Brasil, nesta sexta-feira (26/03), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cobrou que policiais e professores tenham prioridade no calendário de vacinação após a imunização de idosos de 60 anos. 





“Minas e outros estados solicitaram que o  Plano Nacional de Imunização (PNI) garanta a vacinação de policiais e professores logo após os idosos de 60 anos. Eles precisam ter prioridade, mas o calendário nacional precisa ser alterado para atender categorias tão importantes”, declarou. 

Zema ressaltou que a vacinação de idosos deve começar em abril. Nesta sexta-feira, Minas recebeu a 10ª remessa de vacinas contra a COVID-19, com 475.600 doses -  116.600 da AstraZeneca e 359.000 da CoronaVac.  O lote será destinado à primeira etapa de imunização de idosos de 65 a 69 anos, além de profissionais da saúde, comunidades quilombolas e pessoas de 70 a 74 anos. 

“Pelo Plano Nacional, a expectativa é que a vacinação de todos os idosos aconteça ainda no mês de abril. Estou empenhado no cumprimento dessa meta. Vamos vacinar para preservar mais vidas. Precisamos ter um procedimento único para que nenhum grupo ou estado tenha privilégios. A vida é um direito de todos e ninguém pode ser tratado de modo diferente”, afirmou o governador. 





O encontro, via videoconferência, foi coordenado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e teve a participação dos demais governadores. O grupo também  é formado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)

No encontro, Zema também demonstrou preocupação com o baixo estoque de medicamentos em Minas Gerais,  especialmente do kit intubação, fundamental para o atendimento dos pacientes mais graves. 

“Um dos problemas que estamos enfrentando é a redução do estoque de medicamentos, principalmente sedativos. Se não houver fornecimento breve, logo teremos falta de insumos que poderão custar a vida das pessoas. Esse problema tem que ser tratado urgentemente”, concluiu. 






 
 
 



audima