Jornal Estado de Minas

FLEXIBILIZAÇÃO

Associações pedem, em carta aberta, reabertura do comércio em Uberlândia

Apesar da situação preocupante na rede saúde em Minas Gerais, cinco associações que representam comércio, indústria e serviços pediram, em carta aberta, a reabertura das atividades econômicas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O documento tem como destinatário o prefeito Odelmo Leão (PP) e diz que “a maioria da sociedade produtiva deve ser respeitada e é importante para a estabilidade e a governabilidade de qualquer lugar”.





A carta é assinada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pela Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub), pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) local, pelo Sistema Fiemg e também pelo Sindicato Intermunicipal do Turismo (Sindtur).

A solicitação feita pelas entidades é de abertura imediata de todas as atividades econômicas, respeitando regras de distanciamento, higiene e saúde, assim como o uso de máscaras. 

São considerados dados levantados pelos próprios setores, como uma enquete feita pela CDL com 3 mil empresas que apontaria não existir “mais condição do empresariado manter suas atividades fechadas, em nome do combate ao coronavírus”.



Apesar de não haver apresentar estudos, a carta argumenta que “todos os meios científicos disponíveis para evitar o contágio da COVID-19, não se mostraram totalmente eficientes, porque o vírus sofre mutações constantes e, mesmo 'ficando em casa', ninguém está imune a ele”.

O documento ainda fala que “em um regime democrático não se pode impedir o direito de ir e vir do cidadão e que o artigo 25 da Declaração Universal de Direitos Humanos das Nações Unidas, define que toda família tem direito a um nível de vida que lhes dê condições de sobrevivência e bem-estar e que isto só acontece quando o trabalho é permitido de forma ampla, diversa e democrática, porque o Estado não produz renda, nem empregos, a não ser pelo recolhimento dos impostos oriundos da iniciativa privada”.

Existe também o apontamento da não inclusão do setor produtivo nas discussões sobre as ações para contenção da doença no município.

Até o fechamento dessa reportagem a Prefeitura de Uberlândia não havia se pronunciado sobre a carta.

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