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Estado de Minas CORONAVÍRUS

Laboratório Lustosa de BH aponta recorde em testes confirmados com COVID-19

A taxa de positividade registrada em testes de COVID-19 do laboratório, na última semana, foi a maior desde o início da pandemia


23/03/2021 11:35 - atualizado 23/03/2021 18:36

Houve uma variação de 49% na procura por exames RT-PCR e Pesquisa de Antígeno em comparação à semana anterior(foto: Getty Images/Reprodução)
Houve uma variação de 49% na procura por exames RT-PCR e Pesquisa de Antígeno em comparação à semana anterior (foto: Getty Images/Reprodução)
Mais um número relativo ao novo coronavírus bateu recorde em Belo Horizonte. De acordo com o Laboratório Lustosa, na última semana, a rede teve a maior taxa de positividade nos exames realizados desde o início da pandemia. A cada 10 pessoas testadas, pelo menos três foram confirmadas com a COVID-19.

Os dados apurados mostram um relatório dos dias 15 a 20 de março. Durante este período, a rede também registrou a maior alta semanal em relação ao número de testes realizados. Houve uma variação de 49% na procura por exames RT-PCR (que verifica a presença do vírus nas vias aéreas do paciente) e Pesquisa de Antígeno (indicados para fase ativa da doença) em comparação à semana anterior, com uma taxa de positividade de 32,2%.

Para se ter uma ideia, na semana comparada, de 8 a 12 de março, a variação dos exames efetuados pelo laboratório em Belo Horizonte e Região Metropolitana, estava em 7%, e o percentual de positividade estava em 23,8%.

Esse recorde na taxa de positividade em testes na empresa pode ser associado ao contínuo aumento de casos da COVID-19 na capital mineira nas últimas semanas. De acordo com o boletim epidemiológico da prefeitura, divulgado na última segunda-feira (15/03), o fator RT - que mede a transmissão do vírus - estava em 1,28. Número preocupante já que a situação é considerada grave a partir da taxa de 1,2.

Contudo, após 14 dias do novo fechamento de atividades não essenciais, decretada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) em 6 março, a cidade voltou a mostrar dados um pouco mais otimistas nesta segunda (22/03).

Segundo a PBH, a transmissão do coronavírus saiu da fase mais crítica para a zona de alerta, e está em 1,17 RT. Isso quer dizer que a cada 100 infectados pelo vírus, mais 117 pessoas ficam doentes.

Ao longo de um ano de pandemia, o Laboratório Lustosa registrou o maior momento de quedas em exames realizados durante os meses de agosto até outubro de 2020. O número voltou a crescer em novembro do ano passado, quando a variação atingiu 116% em comparação ao mês anterior, com uma taxa de positividade de 14,4 % entre os pacientes testados.

Com a diminuição na taxa de transmissão do coronavírus na cidade, a tendência também é de redução nos testes realizados no Lustosa e outros laboratórios, a partir da próxima semana, que encerra o mês de março.


Testes para COVID-19


Entre os testes para indicar se uma pessoa está ou não infectada com a COVID-19, o RT-PCR é apontado por especialistas como o melhor exame capaz de detectar a contaminação em tempo real. Os testes feitos com amostras de sangue verificam apenas se a pessoa adquiriu imunidade contra o vírus, mas não apontam quando a infecção ocorreu.

Veja como funcionam os testes para detectar infecção ativa, com possibilidade de transmissão:

RT-PCR: Coleta de material genético de secreções pelo nariz ou garganta. De acordo com o Laboratório Lustosa, deve ser realizado entre o 4º e 14º dia desde a suspeita de exposição ao vírus, ou entre o 3º e o 10º dia desde o início dos sintomas ou, ainda, enquanto durarem os sintomas. Resultado em 2 dias úteis (RT-PCR) ou em 24 horas (RT-PCR Express).

Pesquisa de Antígeno: Verifica a presença de antígeno com a coleta de secreção pelo nariz ou boca. Segundo o Lustosa, o período recomendado para coleta é até o 5º dia desde o início dos sintomas. Resultado em 30 minutos após a coleta da amostra.

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 é transmitida?


A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?



Como se prevenir?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Vídeo explica porque você deve aprender a tossir

Mitos e verdades sobre o vírus


Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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