Jornal Estado de Minas

COVID-19

Horário de pico bastante vazio no 1º dia útil sem atividades não essenciais

A capital mineira amanheceu com movimento fraco no transporte público nesta segunda-feira (15/3) e isso se traduziu em ruas e avenidas desertas, inclusive no Hipercentro de Belo Horizonte. Um nítido reflexo do primeiro dia útil de fechamento de atividades não essenciais após a cidade apresentar índices alarmantes de contaminação pela COVID-19 e grande lotação dos leitos hospitalares.



Um bom termômetro deste movimento é o Move, maior sistema de transporte de massas da capital mineira e que chega a atender a 500 mil pessoas por dia. Um concentrador dos destinos de passageiros do sistema, a Estação Central parecia abandonada.

Tal situação seria muito incomum para uma segunda-feira, por ser aquele o local que mais recebe viagens de todos os pontos da cidade, desde o Barreiro a Venda Nova. As catracas que não param de girar durante um dia de semana comum, ficaram imóveis por mais de 10 minutos até a chegada de um coletivo e o desembarque de passageiros.

O pico de movimento da manhã ocorreu por volta de 7h. Mas, mesmo assim, nenhum ponto concentrou aglomerações, nem no corredor da Avenida Presidente Antônio Carlos ou no da Avenida Cristiano Machado. As estações de transferência também ficaram desertas. Poucos passageiros trafegaram de pé.



Os corredores do Move da Avenida Antônio Carlos (foto) e Cristiano Machado passaram a manhã sem movimento considerável (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)
A lotação máxima para ônibus articulados prevê 20 passageiros em pé, com a tolerância caindo para 10 nos ônibus comuns e padrão Move. Durante toda manhã o máximo de passageiros que foi visto em viagem em pé foi de oito pessoas. 

audima