O Governo de Minas Gerais deve lançar, na tarde desta quarta-feira (3/3), uma fase mais rigorosa do programa "Minas Consciente - retomando a economia do jeito certo" - projeto criado em abril de 2020 para coordenar o funcionamento das atividades econômicas e sociais nos municípios mineiros durante a pandemia.
Leia Mais
Em pior momento da pandemia, Romeu Zema detalha ações de combate à COVID-19Chegam a Minas mais 285,2 mil doses da vacina CoronaVacCrise nos hospitais do interior de Minas leva a transferência de pacientesIpatinga não tem mais vagas em UTI COVID-19 SUSCOVID-19: SMS desmente circulação de nova variante em Governador Valadares'Picadinha à toa': idosos de 85 anos começam a ser vacinados em BHCOVID-19: Paracatu recomenda tratamento precoce; vice-prefeito se contradizSuperlotação em UTIs: médicos intensivistas dizem que crise atual é a piorJandaia-Maracanã é símbolo de campanha que combate maus-tratos a animaisA “onda roxa”, nome dado à nova etapa do programa, seria a mais restritiva. Segundo os prefeitos, a ideia é que a adesão seja facultativa. Mais detalhes sobre a medida serão divulgados às 15h30 em entrevista coletiva concedida por Zema e o Secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.
"O que o governador nos falou e que deve anunciar, imagino, é que agora o estado criou um novo critério, que seria a onda roxa. E algumas regiões terão a onda roxa. Ele não falou que será o Triângulo Norte, mas a gente sabe que, pelos índices e dados que temos hoje, é uma das regiões mais sérias de Minas Gerais”, disse Renato de Carvalho (Republicanos), prefeito de Araguari, no Triângulo Mineiro.
Até então, o Minas Consciente era composto de três "ondas": a vermelha, quando somente serviços considerados essenciais podem funcionar; a amarela, que contempla serviços não essenciais de baixo risco; e a verde, que inclui a liberação de atividades de alto risco de contágio. O programa já foi remodelado uma vez, em julho do ano passado.
A atualização da iniciativa ocorre após o avanço da pandemia no estado, sobretudo no interior. Nesta quarta, Minas registrou o segundo maior número de óbitos em 24 horas, com 227 vítimas. A maior taxa foi registrada há menos de um mês, em 10 de fevereiro, quando o novo coronavírus fez 243 vítimas em um só dia.
A vacinação segue em ritmo lento. Ao todo, 635.176 pessoas foram vacinadas contra a doença, sendo que 274.501 receberam a segunda dose do imunizante. O Plano Nacional de Imunização (PNI) prevê a proteção de ao menos 10 milhões de mineiros. Ou seja: metade da população.