Jornal Estado de Minas

PREVISÃO DO TEMPO

Primeira manhã de março tem frio em BH; chuvas diminuem em Minas

No primeiro dia de março, os belo-horizontinos foram surpreendidos com frio pela manhã. Apesar da temperatura não ter caído em relação aos outros dias, o aumento dos ventos afeta a sensação térmica. Isso pode durar até o meio da semana, depois, o calor volta. Quando às chuvas, a tendência para a capital e outras regiões de Minas é de que diminuam a partir da segunda metade do mês. 





Segundo a meteorologista, Anete Fernandes, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a mínima hoje na capital foi 16,3°C na estação meteorológica do Cercadinho, que fica no ponto mais alto da região Oeste de BH. A temperatura não é muito diferente das mínimas registradas nos últimos dias, assim como o céu encoberto. 

“Quando temos um sistema de alta pressão atuando, esse vento vem mais do leste. Essa área está perto do litoral Sudeste, elevando a intensidade dos ventos, embora a temperatura não tenha caído”, explicou a meteorologista. “O frio deve persistir até a quarta-feira pela manhã, com a mínima na casa dos 16°C e esse ventinho, principalmente na madrugada. A partir da quinta-feira, (o calor) já aumenta”, afirma.

A máxima prevista para hoje em Belo Horizonte deve ocorrer à tarde, quando os termômetros podem marcar 26°C. A temperatura vai se elevar um pouco a cada dia, podendo chegar aos 29°C na sexta-feira, com a redução da nebulosidade





Esse aumento de temperatura também é previsto para todo o estado. A mínima hoje em Minas foi de 11,9°C em Monte Verde, no Sul, e a máxima pode alcançar os 33°C no Vale do Jequitinhonha. 

“A tendência no decorrer da semana é de redução das chuvas, principalmente nas faixas Oeste e Sul”, completa Anete Fernandes.

Como será março?


(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
De acordo com a meteorologista do Inmet, março é o mês do declínio do período chuvoso. “No início, ainda temos o verão atuando, com chuvas frequentes. Não se descarta a formação de uma outra Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que corresponde ao estabelecimento do transporte de umidade da Amazônia, passando pelo Centro-Oeste e Sudeste até o Oceano Atlântico. Quando se configura, a ZCAS mantém a área da banda de nebulosidade em condição de chuvas contínuas, por pelo menos quatro dias. Isso não está descartado, mas temos que acompanhar a previsão”, detalha Anete Fernandes. 

A meteorologista afirma que, conforme o histórico de março no estado, a partir da segunda quinzena, as chuvas viram pancadas isoladas à tarde ou à noite, até pararem de acontecer. 

“O mês começa com muita nebulosidade, o vento em baixos níveis está todo de leste para oeste, trazendo umidade do oceano para o interior. Até quarta-feira tem muita nebulosidade, momentos de abertura (de sol) e chuvas isoladas nas regiões Central e Leste. Há instabilidade e pancadas de chuva no Noroeste, Triângulo, Sul, e também na Central”, pontua. 




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