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Estado de Minas ALTERAÇÃO

ANS atualiza lista de cirurgias com cobertura geral dos planos de saúde

Planos de saúde têm prazo limitado para se adaptar às novas regras de cobertura de procedimentos cirúrgicos


26/02/2021 13:35 - atualizado 26/02/2021 13:40

Redução de pessoas ocupando salas de cirurgias durante internação.(foto: (Túlio Santos/EM/D.A Press))
Redução de pessoas ocupando salas de cirurgias durante internação. (foto: (Túlio Santos/EM/D.A Press))
A Agência Nacional de Saúde (ANS) informou em nota que atualizou um novo rol de procedimentos com cobertura obrigatória pelos planos de saúde, regulamentados após a Lei nº 9.656, ampliando a cobertura para mais tipos de exames, terapias e cirurgias.

Serão cobertas técnicas mais avançadas, que se aproximam da velocidade de evolução das terapias e tecnologias médicas. A cobertura dos planos de saúde será total nesses procedimentos. 

A medida começa a vigorar a partir de 1º de abril deste ano. Esse período de aprovação até a implantação será necessário para os planos de saúde se adaptarem ao novo método.

Entre estes novos procedimentos segue a lista de alguns procedimentos incluídos:

  • Enteroscopia do intestino delgado com cápsula endoscópica
  • Ablação Percutânea por corrente de crioablação para tratamento de fibrilação atrial paroxística 
  • Ensaio para dosagem da liberação de interferon gama
  • Artroplastia discal de coluna vertebral
Para conferir a lista completa, acesse o site da ANS 
 
Cirurgias sem internação, ou seja, menos invasivas e com menor tempo de recuperação, estão incluídas também. Um exemplo disso é  a cirurgia endoscópica da coluna, que existe há 30 anos, mas que nos últimos 10 anos tem ganhado força por conta da evolução dos aparelhos endoscópios.

Segundo o ortopedista e cirurgião da coluna, Daniel Oliveira, "a cobertura total de uma cirurgia endoscópica da coluna, por exemplo, é importante. O procedimento exige um corte bem pequeno, menor que 7mm, mantendo preservada toda a musculatura e todas as estruturas que envolvem a coluna’’. 

O trauma cirúrgico é mínimo e a recuperação é extremamente rápida, segundo o especialista, enfatizando que o paciente geralmente é operado e vai para casa no mesmo dia do procedimento. Dependendo da função em que o paciente trabalha, ele pode voltar ao trabalho em poucos dias ou semanas. 

A ampliação da cobertura de determinados procedimentos pelos planos de saúde visa principalmente diminuir o tempo de afastamento de trabalhadores com problemas de coluna, considerando que este problema é a terceira causa de aposentadoria por invalidez no Brasil e requer mais tempo para ser coberto pela Previdência Social.

A ANS ressalta ainda que esse tipo de cirurgia somente podia ser feito de forma particular, com alto custo, o que limitava o número de pessoas com problemas de coluna com acesso ao procedimento. 
 
É uma economia de aproximadamente bilhões para a Previdência Social, já que o número de pessoas recebendo auxílio-doença ou se aposentando antes da idade limite, vai diminuir consideravelmente.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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