Jornal Estado de Minas

NOVO CORONAVÍRUS

UTIs deixam zona crítica, mas BH tem segundo maior salto de mortes do ano

Belo Horizonte chegou a 2.476 mortes confirmadas em decorrência da COVID-19 nesta quinta (11/2). Na comparação com o boletim epidemiológico anterior, divulgado nessa quarta (10/2), houve aumento de 41 óbitos – o segundo maior de 2021.





 

Vale lembrar que nem todas essas mortes ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas. Isso porque as autoridades levam algum tempo para confirmar se uma morte acontece ou não por causa do novo coronavírus.

 

salto registrado no boletim desta quinta só fica atrás do crescimento atestado em 19 de janeiro, quando 45 mortes entraram para o balanço.

 

Enquanto isso, a cidade caminha para registrar 100 mil casos da virose. São 98.462 diagnósticos confirmados: 5.156 em acompanhamento e 90.830 recuperados, além das quase 2,5 mil mortes.





 

Por outro lado, a boa notícia fica por conta da ocupação dos leitos de UTI. O indicador caiu de 71,5% para 69,4% e deixou a zona crítica da escala de risco, estabelecida a partir dos 70 pontos percentuais.

 

 

 

Na ocupação das enfermarias, a prefeitura registrou leve alta: de 47,2% para 47,7%. Porém, a estatística permanece no nível de controle, abaixo dos 50%.

 

 

 

Situação semelhante aconteceu com o número médio de transmissão por infectado: alta de 0,93 para 0,94. Mas, o sinal de alerta está aceso, já que essa foi o quarto acréscimo consecutivo do fator RT.





 

Perfil das vítimas

 

No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 331, 26 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (292), Barreiro (286), Leste (284), Centro-Sul (269), Venda Nova (258), Pampulha (234) e Norte (217).

 

Além disso, no total, 1.349 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.127.

 

A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,72% (2.073 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,18% (351).

 

Há, ainda, 49 óbitos entre 20 e 39 anos (1,98%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,08%).

 

Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.





 

Em BH, 62 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 51 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.

 

Vacinação

 

O boletim da prefeitura também informou que 75.498 pessoas foram vacinadas na cidade até esta quinta.

 

Dessas, 19.213 receberam a segunda dose e já estão totalmente imunizadas contra a COVID-19.

 

São 224 pontos diferentes de aplicação da CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac Biotech) e da AstraZeneca (Fiocruz/Oxford) na cidade, entre hospitais, UPAs, Samu e postos de saúde.

 

Ainda conforme o levantamento da PBH, a cidade já recebeu 242.220 doses das vacinas: 201.720 do Butantan e 40,5 mil da Fiocruz. Dessas, 171.871 já foram distribuídas.

audima