Jornal Estado de Minas

MEIO AMBIENTE

Empresa de tratamento de lixo hospitalar é flagrada por irregularidades

Operação Trashed é o nome da ação conjunta entre a Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Crimes Contra o Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Fundação Estadual de Meio Ambiente, que autuaram e multaram uma empresa de tratamento de lixo hospitalar de Belo Horizonte. O proprietário, cujo nome não foi revelado, está preso. A multa aplicada foi de R$ 199.665.




 
(foto: PCMG/Divulgação )

 
Segundo o delegado da Crimes Contra o Meio Ambiente, Luiz Otávio Braga, as irregularidades começam no transporte. “Além disso, encontramos irregularidades no armazenamento e no tratamento dos resíduos”, diz.


O presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Renato Teixeira Brandão, disse que as arbitrariedades cometidas pela empresa são assustadoras. “Não havia registro sequer do recebimento do material. Além disso, encontramos carcaças armazenadas fora das especificações.”

A empresa também não poderia estar em funcionamento devido às irregularidades. Segundo o delegado, o proprietário da empresa infringiu o artigo 56 da Lei Ambiental, que trata da produção, processo, embalagem, importação, exportação, comercialização, fornecimento, transporte, armazenagem, guarda, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos.

O delegado Luiz Otávio diz que o proprietário não teve como pagar a fiança, por isso está detido e foi encaminhado ao sistema prisional. A pena para ese crime é reclusão de um a quatro anos, e multa.




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