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Estado de Minas PANDEMIA

Ocupação das UTIs fica a um passo de deixar estágio crítico em BH

Em menos de duas semanas, indicador caiu 16 pontos percentuais. Número de mortes aumenta em 32, terceiro maior salto do ano


03/02/2021 17:49 - atualizado 03/02/2021 18:01

Com queda em indicadores, prefeitura liberou funcionamento do comércio não essencial nesta semana(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Com queda em indicadores, prefeitura liberou funcionamento do comércio não essencial nesta semana (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Desde 18 dezembro, Belo Horizonte registra ocupação dos seus leitos de UTI para COVID-19 acima dos 70%, a zona crítica da escala de risco. Nesta quarta-feira (3/2), o indicador manteve tendência de queda e está a um passo de deixar a incômoda posição: mede 70,1%, conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura.

 

O indicador tem caído gradativamente nos últimos balanços. Para efeito de comparação, em 25 de janeiro, a prefeitura registrava 86% das unidades de terapia intensiva em uso na cidade. Houve uma queda de 16 pontos percentuais desde então.

 

 

 

Ao mesmo passo, o percentual de enfermarias ocupadas caiu de 55,2% para 51,4% na comparação entre os dois últimos balanços.

 

Portanto, essa estatística também está próxima de mudar de nível: do alarmante (entre 51% e 69%) para o controlado (abaixo dos 51%).

 

O número médio de transmissão por infectado, o fator RT, manteve tendência de queda nesta quarta: está em 0,88, pouco abaixo do 0,89 registrado no balanço anterior.

 

 

 

Vale ressaltar que essa foi a 13ª queda em sequência do fator RT. O parâmetro está abaixo de 1, portanto na zona controlada.

 

Casos e mortes

 

Após registrar a primeira morte de uma criança nessa terça, BH contabilizou mais 32 vidas perdidas pela COVID-19 no boletim mais recente.

 

No total, a cidade soma 92.067 casos de infecção pelo novo coronavírus. Dessas pessoas, 2.314 morreram, 5.302 estão em acompanhamento e 84.451 se recuperaram.

 

No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 312, 25 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (276), Leste (264), Barreiro (260), Venda Nova (249), Centro-Sul (246), Pampulha (220) e Norte (200).

 

No total, 1.264 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.050.

 

A faixa-etária mais atingida pela COVID-19 são os idosos: 83,46% (1.931 no total).

 

Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,39% (333). Há, ainda, 48 óbitos entre 20 e 39 anos (2,07%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e uma criança entre 1 e 4 (0,04%).

 

Além disso, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.

 

Em BH, 60 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 49 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.


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