Jornal Estado de Minas

NORTE DE MINAS

Pais fogem com menino com suspeita de COVID de hospital em Montes Claros

Um menino de dois anos foi retirado de dentro de um hospital em Montes Claros, no Norte de Minas, depois de receber diagnóstico de suspeita da COVID-19 e que ficaria internada. Logo em seguida, os pais fugiram com a criança. O caso ocorreu na noite de quinta-feira (28/01) no Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), onde a mão conseguiu saltar uma grade com o filho nos braços.




 
A Polícia Militar foi acionada por funcionários do hospital e foi até a casa da família da criança, no Bairro Antônio Pimenta, mas não encontrou ninguém. A criança não retornou mais à unidade de saúde para dar continuidade ao tratamento.  
 

Conforme o boletim de ocorrência da PM, a mãe do menino B.S.P levou o filho inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Chiquinho Guimarães, onde o menino foi atendido por uma médica. 
 
Em seguida, a criança deu entrada no pronto-socorro do Hospital Universitário Clemente de Faria, que é vinculado à Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Ainda de acordo com o registro da Polícia Militar, o garoto foi atendida por uma médica do pronto-socorro do hospital. 
 
Ao receber a informação de que a criança ficaria internada por causa da suspeita da COVID-19, a mulher ligou para o marido e pai do menino, que, imediatamente, deslocou-se para hospital. 





Pouco depois, a mãe da criança pulou uma grade da entrada do serviço de atendimento do pronto-socorro, com o menino nos braços. Ela entregou o garoto para o pai. Na sequência, o casal deixou o hospital, levando a criança.
 
Por meio de nota, o Hospital Universitário Clemente de Faria informou que “já analisa todas as circunstâncias do caso em questão conforme os protocolos e procedimentos internos”.

Explica que a mãe da criança “foi informada e orientada sobre o quadro clínico do seu filho, assim como teve reforçada a necessidade do menor permanecer sob os cuidados médicos em internação diante do seu estado de saúde, que requer maior atenção’. 
 
A unidade hospitalar destaca que “a equipe médica de plantão seguiu os trâmites previstos para situações do tipo ao acionar a Polícia Militar e lavrar o referido boletim de pcorrência, além de acionar o serviço social da instituição que, por sua vez, acionou o Conselho Tutelar do Município para as providências cabíveis neste caso’. Diz ainda que o fato foi notificado e que “será averiguado conforme os protocolos institucionais”.




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