Jornal Estado de Minas

COVID-19

Hospital de Carangola reconhece trabalho de faxineira e ela é vacinada

O Hospital Evangélico de Carangola, na Zona da Mata, foi um dos poucos em Minas Gerais a conseguir vacinar todos os funcionários. Por ser um hospital totalmente dedicado ao atendimento de pacientes com a COVID-19, a instituição se tornou referência na microrregião de Carangola, que abriga 11 cidades.





 

De acordo com o médico intensivista do hospital Sídiner Mesquita Vaz, todos os funcionários que atuam na unidade são considerados integrantes da linha de frente do combate à COVID-19. A instituição é equipada com 12 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs), 15 de unidade respiratória e 30 de enfermaria. “No total, temos 150 profissionais. A gente considera que no hospital todos os trabalhadores que prestam assistência são linha de frente, desde a faxina até as altas lideranças, como as equipes de técnicos de enfermagem e de higienização”, diz.

 

A escolha do representante da unidade hospitalar no marco da vacinação, segundo Vaz, foi baseada no valor de um ambiente saudável e limpo para a recuperação dos pacientes. A auxiliar de serviços gerais Sônia Maria José de Andrade, de 59 anos, 20 deles dedicados à higiene do hospital, foi a escolhida para ser a primeira a tomar a vacina na instituição. “Quando observamos os princípios básicos de prevenção à COVID-19, o principal deles é a higiene, a limpeza constante das mãos e das superfícies e, por isso, a dedicação da Sônia no dia a dia da instituição foi fundamental.”

 

Com cerca de 33 mil habitantes, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) enviou para a cidade 961 doses da CoronaVac para iniciar o processo de vacinação. Os imunizantes foram distribuídos para o Hospital Evangélico de Carangola, a Casa de Caridade Carangola e a Policlínica Municipal. Também como parte do ato simbólico de vacinação contra a COVID-19, o coordenador do laboratório da Policlínica Municipal, Ralph Anchieta Machado, que trabalha na linha de frente do enfrentamento à COVID-19, foi o primeiro carangolense a ser vacinado na cidade.

audima