Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: Idosos que testaram positivo em Itabira estão estáveis

Os 25 idosos portadores de COVID-19, do Lar de Ozanam, em Itabira, Leste de Minas Gerais, continuam em tratamento e com estado de saúde estável. A instituição ampara 50 idosos e é mantida pela Sociedade São Vicente de Paulo. Na semana passada, metade dos internos testou positivo para a doença.





A médica Geovana Gomes, que cuida dos internos do Lar de Ozanam, disse, nesta terça-feira (19/1), que dos 25 idosos que contraíram a doença, cinco estão desenvolvendo uma forma um pouco mais grave e estão internados, com estado de saúde estável.
 
Os outros 20 idosos, segundo a médica, estão bem, medicados e isolados dentro do Lar Ozanam, em uma ala para a COVID-19, que possui posto de enfermagem com os medicamentos necessários. 

Segundo Geovana, 12 idosos (desse grupo de 20) estão assintomáticos. Os outros oito têm sintomas leves. Eles estão sendo muito bem cuidados, garantiu.

“Tomamos a decisão de dividir a casa em duas alas, uma para atendimento aos que testaram positivo e outra, onde estão os que não foram contaminados’, disse.

Estoque de oxigênio


Geovana explicou que o Lar de Ozanam está adquirindo, com ajuda da Prefeitura de Itabira, mais dois cilindros de oxigênio, para dar mais segurança aos tratamentos. 





“Também temos o acompanhamento fisioterápico para a fisioterapia respiratória, mudança de decúbito no leito, e melhoria da ventilação pulmonar dos nossos idosos acometidos pela COVID-19”, disse.

Os idosos estão recebendo medicação indicada pelos protocolos para tratamento da doença, e a prescrição desses medicamentos foi discutida com a médica infectologista Andrea Cabral.

A direção do Lar de Ozanam ainda não sabe como ocorreu a contaminação maciça. A instituição garante ter tomado todos os cuidados para evitar o contágio, desde 16 de março de 2020, por meio de um protocolo rigoroso, baseado nas normativas da Sociedade Brasileira de Geriatria e do Ministério da Saúde.
 
“Todos os esforços estão sendo realizados para evitar novas contaminações. A gente sabia que, infelizmente, o vírus poderia entrar aqui, mas não foi, de forma alguma, por descuido. Muito pelo contrário, seguimos um plano de enfrentamento da doença que é muito rigoroso”, disse a médica Geovana.




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