(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sudecap cobra Prefeitura de Contagem por obras para conter alagamento em BH

Chefe da Sudecap afirmou que, se nenhuma intervenção for feita no córrego Ferrugem, em Contagem, as enchentes na Avenida Tereza Cristina vão continuar


16/01/2021 11:00 - atualizado 16/01/2021 12:08

Henrique Castilhoé chefe da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap)
Henrique Castilhoé chefe da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap)
O alagamento de ontem (15) em diversos pontos da Avenida Tereza Cristina, na Região Oeste de Belo Horizonte, já promete a troca de farpas entres administrações municipais de Belo Horizonte e Contagem, tendo sobrado até para o governo estadual.

Em entrevista à Rádio Itatiaia na manhã deste sábado (16), o chefe da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), Henrique Castilho, disse que o problema vai continuar enquanto nenhuma intervenção for feita em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

 “Nós não vamos conseguir resolver se o governo do Estado, junto com a Copasa e a Prefeitura de Contagem, não tomar providência. É uma coisa que está nos preocupando. Já se passou praticamente um ano das chuvas do ano passado e nada foi feito até hoje”, disse ele em entrevista.

O chefe da Sudecap explicou que o córrego Ferrugem, que vem de Contagem, se encontra com o rio Arrudas, fazendo com que, caso ocorra forte pancada de chuva, o enorme volume de água inunde a Avenida Tereza Cristina. “Em Contagem, já deveriam estar sendo feitas no mínimo três bacias de detenção: uma no córrego Ferrugem e duas no córrego Riacho das Pedras. E essas obras não iniciam”, denunciou.

De acordo com Castilho, em Belo Horizonte todas as obras para prevenir enchentes foram concluídas em maio do ano passado, a um custo de R$ 5,4 milhões. Apesar disso, mais adiante, o chefe da Sudecap deixou escapar que algumas dessas obras ainda não foram concluídas: “Considerando tudo que está sendo executado, estamos retendo 1 bilhão de litros de água. As obras que estão em andamento e que estão prontas vão reter 1 bilhão e não vão resolver. Nós realmente precisamos sentar e falar: o que vai ser feito para acabar com esse problema? E acabar com esse problema é [solucionar] o problema do Ferrugem”.

Ainda durante a entrevista, Castilho disse que o vice-prefeito de BH, Fuad Noman, e o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, já se reuniram com a prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), mas nenhuma data para solucionar o problema foi marcada.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)