Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

BH tem 95% dos bairros com casos de COVID-19; veja a lista

 

Quase não restam mais bairros sem casos de infecção pelo novo coronavírus em Belo Horizonte. Das 487 localidades diferentes na cidade, 467 já registram ao menos um caso da doença: 95,8% do total. As informações são do boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura desta quinta (14/1).





 

 

 

De acordo com o levantamento, o Buritis lidera a quantidade de diagnósticos na cidade: exatamente 1,2 mil. Na sequência, aparecem Sagrada Família (Leste) com 853; Padre Eustáquio (Noroeste) com 729; Castelo (Pampulha) com 719; e Santa Mônica (Venda Nova) com 683.

 

O top 10 entre os casos é fechado por Lindeia (Barreiro) e quatro bairros da Região Centro-Sul da cidade: Serra, Lourdes, Santo Antônio e o Hipercentro.

 

Apesar de ser o bairro com mais casos de COVID-19, o Buritis teve comércios abertos à meia-porta nesta quinta-feira (14/01). O repórter fotográfico do Estado de Minas Juarez Rodrigues flagrou vários estabelecimentos infrigindo as regras definidas no decreto da PBH. 

 

A capital mineira ultrapassou nesta quinta a marca de 2 mil mortes por COVID-19. Neste quesito, o Alto Vera Cruz (Leste) lidera o ranking com 34 óbitos.





 

Depois, aparecem Lindeia com 31; Serra com 30; Cabana do Pai Tomás (Oeste) com 27; e Padre Eustáquio com 24.

 

Ainda estão entre aqueles com mais vidas perdidas pela virose as localidades Sagrada Família, Jardim Alvorada (Pampulha), Mantiqueira (Venda Nova), Carlos Prates (Centro-Sul) e Piratininga (Venda Nova).

 
Casos e mortes

 

O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa para 26 novos óbitos na cidade, o que faz BH saltar para 2.001 óbitos.

 

O número de casos aumentou em 125 e alcançou a quantidade de 73.980: 5.938 ainda em acompanhamento e 66.041 recuperados, além daqueles que não resistiram aos efeitos do novo coronavírus.





 

O crescimento de óbitos nesta quinta (26) é o maior desde 27 de agosto, quando a prefeitura registrou 27 vidas perdidas pela doença.

 

Considerando que o tempo de incubação do coronavírus é de 14 dias, os boletins da prefeitura começam a apresentar os efeitos do réveillon a partir de agora.

 

E o balanço traz alta nos três principais indicadores que medem a gravidade da pandemia na cidade. A taxa da ocupação das UTIs cresceu de 85,6% para 86,3% e continua na zona crítica da escala de risco, além dos 70%.

 

Essa é a realidade desse monitoramento desde 17 de dezembro.

 

Após bater o nível mais grave nessa quarta (13/1), o percentual de uso das enfermarias aumentou de 70,5% para 71%.

 

Já o número médio de transmissão por infectado cresceu de 1,06 para 1,08 e se manteve no estágio de alerta pelo 11º dia consecutivo.

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