Jornal Estado de Minas

TECNOLOGIA A FAVOR DA SOLIDARIEDADE

Aplicativo solidário criado por crianças conquista prêmios do Sebrae

Alunos do primeiro ano do ensino fundamental da Escola Municipal Gomes da Silva (Frutal, no Triângulo Mineiro) conquistaram a terceira colocação nas etapas regional e estadual da Olímpiada Empreendedora do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) após criarem um aplicativo voltado para pais que estejam passando por dificuldades e não tem muitos mantimentos em suas casas.




 
Disponível somente para a comunidade escolar do Gomes da Silva, o aplicativo, denominado Rede de Pais Solidários, funciona da seguinte forma: o pai em situação difícil relata a sua necessidade no aplicativo para que outros pais e pessoas que utilizam o programa possam ajudá-lo. 
 
Pela conquista do terceiro lugar na Olímpiada Empreendedora, as crianças ganharam uma agenda, um relógio digital de última geração e um porta celular.
 
Segundo informações da Prefeitura de Frutal, o objetivo dos alunos de concretizar o desenvolvimento de uma rede de solidariedade online contou com ajuda da professora Elizete de Fátima Fagundes Leonel e do programador Rodolfo Mendonça.
 
De acordo com a professora Elizete Leonel, além de estar alinhado com o mundo em que vivemos, “o aplicativo tem o potencial de transformar a realidade social de uma parcela significativa da nossa comunidade".

"Além dos pais, gostaria de agradecer a direção da escola, ao Sebrae, a Secretaria de Educação e ao Rodolfo. Foi graças a essa união que conseguimos conquistar essa posição de destaque na Olímpiada. Isso sem falar das minhas crianças que mesmo nessa situação tão adversa de pandemia se mostraram sempre muito empolgadas com o projeto”, completou Elizete. 
 
A analista técnica do Sebrae Leliane de Fátima Petrocelli, que efetuou a entrega da premiação, destaca que a realização de olímpiadas escolar tem o objetivo de mostrar que a educação é uma importante ferramenta de transformação social. 
 
“Além disso, temos dados que apontam que as crianças que participam das olimpíadas ficam mais participativas, mais atentas e se sentem mais acolhidas pela comunidade escolar”, ressaltou. 





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