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Estado de Minas FAIXA CHAMA ATENÇÃO

'Pedido de socorro da Savassi', diz proprietário da loja 11 vezes arrombada

'Esta loja foi arrombada 11 vezes somente este ano. A Savassi agoniza', diz faixa em frente a loja Lealtex, na avenida Cristóvão Colombo


18/12/2020 17:36 - atualizado 18/12/2020 19:10

De acordo com o proprietário da loja, o estabelecimento, que passou por 11 arrombamentos, agora é monitorado por um vigia na parte da noite(foto: Túlio Santos/EM/DA NEWS)
De acordo com o proprietário da loja, o estabelecimento, que passou por 11 arrombamentos, agora é monitorado por um vigia na parte da noite (foto: Túlio Santos/EM/DA NEWS)
Localizada na esquina entre a avenida Cristóvão Colombo e rua Sergipe, logo ao lado do Palácio do Governador de Minas Gerais, uma faixa com um “pedido de socorro pela Savassi” foi estendida na porta da Loja Lealtex na quinta-feira (18/12).

Com os dizeres: “Esta loja foi arrombada 11 vezes somente este ano. A Savassi agoniza”, a placa chama atenção dos moradores da região Centro-Sul de Belo Horizonte.

“A situação da Savassi está crítica. Eu tomo a liberdade para falar em nome de todos. Se você fizer uma pesquisa na região, você vai escutar a mesma coisa: a situação é de abandono e é gravíssima. A situação sempre foi essa mas durante a pandemia piorou. Isso é uma desmoralização e um tapa na cara da sociedade, que vê seu cartão postal sendo tratado dessa forma pelo poder público. Eu coloquei a faixa como um pedido de socorro, não só meu, mas da Savassi”, conta o dono do estabelecimento, Adolpho Oliveira Netto Júnior, de 45 anos.

De acordo com o proprietário da loja, o estabelecimento, que passou por 11 arrombamentos, agora é monitorado por um vigia na parte da noite. 

Ele também afirma que todos os arrombamentos foram feitos pela mesma pessoa, um morador de rua. “É frustrante, porque com a pandemia nós já acabamos prejudicados. E agora, mais uma vez. Eu dependo dessa loja. É meu sustento, é como eu alimento meus filhos e é como eu pago meus funcionários”, desabafa o proprietário.

Ele ainda conta que em todos os arrombamentos foi registrado um boletim de ocorrência. Apesar disso, ele diz que conta que a polícia acaba ficando de “mãos atadas” e acaba não sendo de grande ajuda. 

O comerciante também conta que sente que os moradores da região e até mesmo os funcionários da loja vivem em constante medo. Ele explica que teve que restruturar sua loja após as invasões.

“Eu não vendo mais nada pela vitrine. Parece uma jaula. Aliás, eu fico brincando aqui, nem uma jaula de zoológico é tão protegida assim”, conta.

A Polícia Militar foi procurada mas, até o fechamento desta reportagem, não havia se manifestado. 
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria


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