Jornal Estado de Minas

COVID-19

Sem máscaras e distanciamento, concurseiros participam de aulão em BH

Cerca de 40 alunos que se preparam para concursos públicos participaram de um aulão neste sábado (21), no Muu Bar, no Bairro Carmo, Região Centro-sul de Belo Horizonte. O ato foi a forma encontrada para reivindicarem o retorno das aulas presenciais nos cursos preparatórios. No entanto, a reportagem esteve no local e flagrou que a maioria dos presentes não usava máscara e não guardava a distância de 1,5 metro uns dos outros.





Por telefone, o professor de direito penal Thalisson Faleiro afirmou que os cursos preparatórios enviaram sugestão de protocolo à Secretaria Municipal de Educação para que as aulas presenciais possam retornar. Thalisson é professor do Monster Concursos cuja sede é em Ipatinga, no Vale do Aço. Quando questionado sobre a realização do ato na capital, Thalisson disse que pretende abrir uma filial na capital mineira caso as aulas possam ser retomadas

"A gente quer que as aulas voltem em Ipatinga. As escolas, preparatórios e cursos livres", disse. Quando questinado sobre o fato de ter falado em retorno em Ipatinga, quando o aulão estava sendo realizado em BH, ele respondeu: "nossos cursos são em Ipatinga, mas vamos montar filial em BH."

O professor negou que as pessoas não usavam máscaras, embora a reportagem tenha constatado o contrário. "Todas as pessoas estão com máscara, pelo menos neste momento. No início do  evento, o pessoal foi chegando e colocando as máscara. A galera está de máscara, tem álcool em gel", afirmou.

Segundo ele, em outras cidades, as aulas presenciais de cursos preparatórios foram retomadas. Quando questionado se é o melhor momento para retomar, tendo em vista o aumento da taxa de transmissão da COVID-19 em BH, ele disse que aguarda uma resposa das autoridades para saber se retorno é seguro. "Há três, quatro meses a gente tenta voltar. O índice tinha diminuido, abaixado, parece que voltou a aumentar. Espera retorno das autoridades. Se as autoridades entenderem que ainda não é o momento, pelo menos uma voz", concluiu.
Os alunos estavam muito próximos entre si (foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA PRESS)





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