O desaparecimento do agente penitenciário Anderson Martins, de 36 anos, ocorrido na última quarta-feira (28), começa a ser esclarecido. Ele foi encontrado com um tiro na cabeça, mas ainda com vida, no Bairro Jardim Riacho, em Contagem. O agente foi levado para o Hospital Municipal de Contagem, onde está internado, em estado grave.

Tudo começou na quarta-feira, quando a mãe de Anderson recebeu uma chamada telefônica, do Ceresp de Contagem, onde ele é lotado, solicitando que ele fosse trabalhar, pois se tratava de uma emergência. A mãe deu o recado ao filho, que trocou de roupa, preparando-se para ir ao trabalho.

Anderson chamou um carro de aplicativo. Saiu de casa, mas não chegou ao Ceresp. Sua mãe voltou a receber um chamado da unidade, quando lhe perguntaram se havia acontecido algum problema, pois Anderson não tinha ido trabalhar.

A namorada de Anderson, que também é agente penitenciário, informada pela mãe do namorado, foi em seu lugar. Mas ninguém sabia dizer onde estava Anderson. Inúmeras tentativas de falar com ele foram feitas, via celular, mas sem resposta. Foi quando a família decidiu comunicar o fato à polícia.

Na manhã dessa quinta-feira (29), Anderson foi encontrado, por um transeunte, caído e baleado na rua. A polícia compareceu ao local e foi feita perícia. A polícia começou a investigar e trabalha com duas hipóteses: tentativa de homicídio ou tentativa de suicídio.

Um vídeo com Anderson entrando no veículo de aplicativo já está em poder da polícia, assim como foi feito um rastreamento no celular do motorista. As investigações estão a cargo da Polícia de Contagem.