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Estado de Minas Polícia

Presa quadrilha de paulistas que aplicava o golpe do cartão de banco em BH

Investigações resultaram na prisão de cinco golpistas em São Paulo; prejuízos causados são estimados em R$ 200 mil


25/09/2020 18:37 - atualizado 25/09/2020 19:39

Investigações apontam que os suspeitos estariam atuando em vários estados(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Investigações apontam que os suspeitos estariam atuando em vários estados (foto: Polícia Civil/Divulgação)
Em pouco mais de 20 dias, a Polícia Civil de Minas Gerais conseguiu identificar e desbaratar uma quadrilha de paulistas que aplicavam, em Belo Horizonte, o golpe do cartão de banco com problemas. Os prejuízos causados são estimados em R$ 200 mil. Na manhã desta sexta-feira (25), com ajuda da Polícia Civil de São Paulo, foram presos, na capital paulista, cinco integrantes da quadrilha, pela prática de estelionato. Outros três já tinham sido presos em Belo Horizonte.

O golpe consistia em uma pessoa fazer uma ligação para uma vítima, dizendo que era do banco, citando o nome, e que o cartão estava com problemas. O integrante da quadrilha informano telefonema que um motoqueiro iria à casa da vítima para recolher o cartão. Em seguida, informavam um número de telefone para que a pessoa confirmasse no Call Center da rede bancária o problema com o cartão.

A vítima, segundo o delegado Marlon Pacheco de Castro, chefe da 2ª Delegacia de Fraudes, acreditando na história, ligava para o número e respondia às perguntas feitas pela atendente, passando, inclusive a senha. No dia seguinte, um motoqueiro aparecia para apanhar o cartão de posse da senha, faziam compras.

As investigações, ainda segundo o delegado, apontam que os suspeitos estariam atuando em vários estados. 

O delegado Marlon diz que o golpe acontece por desinformação das vítimas. “Os bancos não ligam para o cliente com esse tipo de formação nem mandam recolher o cartão na casa da pessoa. O cliente é que tem de ir até o gerente quando perceber um problema. Seria bom que quando isso acontecesse, as pessoas, antes de qualquer coisa, ligassem para o gerente de sua agência."

O delegado diz que a polícia trabalha, também, com a hipótese de que haja mais vítimas e pede que elas procurem o Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes, na Avenida Francisco Sales, 780. 2º andar, Santa Efigênia. 


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