Jornal Estado de Minas

IBGE

Insegurança alimentar faz parte de um terço dos domicílios mineiros

Em Minas Gerais, 31,2% dos domicílios têm algum tipo de insegurança alimentar, apontou a Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2017/2018 do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.




Em Minas Gerais, enquanto 68,8% dos domicílios estão classificados em um grau de segurança alimentar, 21,8% se classificam como insegurança alimentar leve, 6,1% moderada e 3,3%, cerca de 233.000 domicílios, estão classificados como insegurança grave
 
Os resultados de Minas Gerais são semelhantes aos das outras unidades da federação na Região Sudeste, sendo que São Paulo apresenta o menor percentual de domicílios com insegurança alimentar grave da região (2,4%). A situação, porém, é bastante variável em outras regiões brasileiras. 
 
O instituto utiliza uma escala para medir o nível de segurança alimentar nos domicílios pesquisados, e aplica a Escala Brasileira de Insegurança, investigando a perceção das famílias nos 90 dias anteriores à pesquisa.




 
A família que tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o consumo de outras necessidades essenciais é considerada com segurança alimentar.
 
Para os domicílios com insegurança leve, é considerada a preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro; qualidade inadequada dos alimentos resultante de estratégias que visam a não comprometer a quantidade de alimentos.

Insegurança alimentar moderada é a redução quantitativa de alimentos entre os adultos e ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre os adultos.
 
Já a insegurança alimentar grave é quando ocorre redução quantitativa de alimentos também entre as crianças. Uma ruptura nos padrões de alimentação resultante da falta de alimentos entre todos os moradores, incluindo as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.