Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: 11 bairros de BH registram primeira morte pela doença; veja o ranking

 

A Prefeitura de BH atualizou o balanço de casos e mortes de COVID-19 por bairros da cidade nesta quarta-feira (16). De acordo com o balanço do Executivo municipal, 11 bairros entraram para lista daqueles que computam óbitos: Acaiaca, Álvaro Camargos, Antônio Ribeiro de Abreu, Ernesto do Nascimento, Leonina, Santa Margarida, Sion e as vilas Clóris, Nova dos Milionários, Nova Gameleira 1 e Santa Mônica.





 

Além de entrar para a lista dos bairros com mortes, a Vila Santa Mônica registrou seu primeiro paciente com COVID-19 nesta semana. Outras localidades que entraram para a lista daqueles com diagnósticos são Canadá e os conjuntos Califórnia 1 e 2.

 

O Bairro Lindeia, no Barreiro, continua aquele com mais mortes em BH: 25. Três a mais que o Alto Vera Cruz e a Cabana do Pai Tomás. Na sequência, aparecem Mantiqueira com 16; e Jardim Alvorada e Serra com 15.

 

 

 

Quanto ao número de casos, a liderança continua com o Buritis: 180. Depois, vem Alto Vera Cruz (156), Castelo (142), Sagrada Família (138), Lourdes (130) e Serra (128).





 

Quadro geral

Belo Horizonte chegou nesta quarta-feira (16) a 1.146 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 10 óbitos pela doença aconteceram nas últimas 24 horas. Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 38.629 – uma diferença de 463 diagnósticos para o levantamento anterior, divulgado nessa terça (15).

 

No levantamento por regionais, a Oeste é aquela com o maior número de mortes: 146, quatro a mais a Nordeste. Na sequência, aparecem Noroeste (141), Venda Nova (140), Leste (128), Barreiro (126), Norte (111), Centro-Sul (111) e Pampulha (101).

 

São cinco mortes ainda em investigação, informa a prefeitura, o que pode elevar o número total para 1.151.

 

Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 639 são homens e 507 mulheres. A maioria dos óbitos, 81% (928), é formada por idosos. Outros 16,2% (186) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,8% (32) entre 20 e 39 anos.





 

Quanto à cor, 49,8% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26,2% brancas, 9,3% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,8% não tem cor especificada ainda.

 

Além disso, 97,1% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 33 mortes são de pacientes sem comorbidades: 28 homens e cinco mulheres.

 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.